O escritor serve-se da consciência para dominar os acontecimentos, expondo a sua visão do sentido do mundo, não permitindo, portanto, que aqueles possam pautar um qualquer sentido oculto...
"(...) Naquele tórrido dia de Verão, por volta das três horas da tarde, Isaura Albuquerque Lima, estudante do 4º ano de Medicina, guardava, no seu pequeno saco de praia, a toalha, o biquini encarnado, o protector solar, uma garrafinha de água, a merenda, o passe dos Transportes Colectivos do Porto e o livrinho "O Primo Basílio", de Eça de Queirós; Nos olhos, os "Ray-Ban" da moda, e, na cabeça, um gracioso chapéu de palhinha fina. (...)"