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Procurei-te no mar
respirei-te na maresia
quer de noite quer de dia
Mergulhei-te na lembrança
minha onda fugidia
esboço que nunca se alcança
seja qual for a porfia
Onda líquida sem ter fim
estás afinal sobre mim
desdobra-te e sobra
lá no picadeiro
para ser eu o primeiro
A saber beijar-te
assim como o vento
a poder navegar-te
sob o céu cinzento
contigo fundir-me a todo o momento
E no fim da viagem
já de ti sedento
sem qualquer miragem
lá no picadeiro
continuar primeiro
assim como o mar
sem sobrar de ti
poder soçobrar num descanso húmido
Um poema para ler e reler quer de noite quer de dia...
ResponderEliminarBeijo.