Sem
saber tolerar
a frustração
nas
cinzas destes versos és projecto
ao
trocar a pendular dispersão
pelo
ardil delirante mais dilecto
Crescemos
sem crescer no coração
pra
trilhar um caminho nada recto
de
ressaibos opostos de razão
possessos
do ciúme mais infecto
Des-con-ti-nua
puro sem roupagens
meu
suspeito alter-ego confidente
na
fatal destruição por imagens
Ferida
narcisista tão premente
meu
terror desprovido de mensagens
sem
marcos nem limites só de-mente
Imagem do google
Saber vivir no es fácil
ResponderEliminarporque el mundo miente
la felicidad es un segundo de un momento de tu vida
abrazos siempre
Profundo freudiano tema
ResponderEliminarDe enfoque introspectivo
Bastante abrangente e vivo
Transposto em belo poema!
Adler, Lacan... sem celeuma,
Sendo a análise motivo
Para sermos incisivos
Com nossa angústia suprema:
A alma, mente e psiquê
Existem? E fazem o quê
No ser ou no ente humano?
E o sonho? Está a mercê
Da consciência que lê
O inconsciente profano?
Parabéns, professor! Aceite meu elogio que o classifica como o mais preclaro dos blogueiros que sigo, dadas suas excelentes colocações! O tema que aponta me é confuso o bastante para ver em Freud um grande literato como via em Dostoiévski um excelente psicanalista. Tema que me envolve muitíssimo é a consciência coletiva... E os sonhos - minha maior inspiração criativa vem dos últimos sonhos da noite, quando me sinto colocado num limbo sem dono, sem leis, sem amarras, regras, parâmetros. Seria uma liberdade sem responsabilidade ou mesmo, uma libertinagem irresponsável.
É... "há mistérios entre o céu e a terra que nossa vã filosofia...
Amigo, tirarei umas férias e de volta quero contar com seus lindos e profundos textos e poemas! Minha gratidão! Próspero Ano novo a ti e aos teus, prezado Humberto! Laerte.
"Crescemos sem crescer no coração", escreveu. Isso mesmo, amigo!
ResponderEliminarBom Ano Novo! Abraço.
ResponderEliminarPois é, amigo Humberto, a ilusão vai desaparecendo... e agora, José? É sempre assim, vamos continuar na estrada, crescendo, mas, infelizmente sem crescer muito no coração. Belíssimo seu poema, real como a nossa vida. Agora é pés no chão.
Mas, contudo, desejo um ano de mais paz, saúde e muita alegria para você e os seus queridos.
Foi muito bom o intercâmbio com você no ano que está indo.
bjs, Até breve!
A vida nem sempre é fácil, mas temos de acreditar que depois das tempestades o sol volta a brilhar.
ResponderEliminarLindíssimo soneto.
Desejo um Ano Novo pleno de alegrias, saúde, paz, amor e sonhos realizados.
Beijinhos
Sem saber tolerar a frustração...
ResponderEliminarUI várias vezes isso acontece
Pois é, Humberto, a ilusão já não me invade
com a idade tornei-me mais realista
Belíssimo o seu poema. Parabéns
Já passou o Natal, já acabou 2019
e já estamos em 2020
o tempo voa!
Se quiser continuar a acompanhar-me
ficarei contente
ontem mesmo fiz o último post de 2019
um género de retrospectiva
convido-o a ver, aqui:
http://orientevsocidente.blogspot.com/
Digo-lhe:
Reserve alguns minutos do seu dia só para si
entregue seus pedidos para o Universo e receba todas as bençãos que merece.
FELIZ 2020!
Não saber tolerar a frustração. Crescer sem crescer no coração… Um soneto cheio de força expressiva, mas atravessado por um enorme sentido de desilusão…
ResponderEliminarQue o ano de 2020 lhe traga dias cheios de harmonia, amor e saúde.
Um beijo.
A razão nem sempre impera nos sentidos e, por isso, a frustração pode ser bem deprimente.
ResponderEliminarExcelente soneto, parabéns pelo talento.
Caro Humberto, um bom fim de semana e um Feliz ano de 2020.
Abraço.
Humberto,
ResponderEliminarSua poesia
é uma linda reflexão.
Bjins
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
entre sonhos e delírios
Afinal todos nós acabamos sendo projecto de futuras cinzas...
ResponderEliminarA vida não perdoa e o castigo chega sempre, tarde ou cedo.
Um excelente poema, os meus parabéns pelo talento.
Abraço.
Gracias por tu maravillosa visita y tus increibles palabras
ResponderEliminarEres un Poeta
Con Magia