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No vento o sopro de fugidias arestas
sons de folhas a pulsar no horizonte
palavras sussurradas no limiar do desejo
melodias ausentes no interior dos dias
Um corpo de mulher no ocaso das horas
a magia alucinada na vertigem de te ver
a pura evidência na ternura dos teus gestos
a fragrante delicadeza do perfume da flor
A luz do silêncio à boca das palavras
a oscilação dinâmica da mais subtil convergência
a vibração do ser absoluto e latente
na nudez tremeluzente do teu ser
Assim caminho para além da substância
num permanente regresso ao fogo inicial
por ser o espaço e o tempo indizíveis
o mais secreto instante de pureza inabalável
No limiar do desejo há a magia das palavras que fazem do poema o mais secreto momento do amor...
ResponderEliminarBeijo, amigo.
Querido Zé
ResponderEliminarO ser am,ado não pode estar sempre presente!
Acredito que haja vertigens e alucinações, quando queremos alguém que nos tarda!
Uma bela forma de expressar tanta saudade.
Um beijinho
Mana