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Derreada ria
poema latente
discreta melodia
esforçado júbilo
espelho meu
oscilante desejo
plúmbeo lençol agreste
refulgente sonho argentino
no abandono das marés
No âmago do teu seio
aprisionas o tempo
aceso na memória
de um outro tempo
Liberta-te das horas
que já não contam
aflora a emergência de sempre
ancorada no anseio primordial
indelével memória inexorável
irrepetível una irreprimível
discreta melodia
poema latente
derreada ria
espelho meu...
Querido Zé
ResponderEliminarUm belo poema à Ria de Aveiro, que nos deixa aflorar à memória lembranças tão alegres de um tempo que foi e não volta!
Continua a ser «espelho», porque nela nos revemos, sempre que a visitamos, agora com o seu belo passadiço na Torreira, junto ao antigo cais onde tantas vezes desembarcamos, oriundos da Bestida.
Obrigada pela viagem que me proporcionaste no tempo.
Um beijinho
Mana