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Há tanto tanto tempo te quero
longo distante remoto passado
louco frenesim de torcer este fado
em qualquer lugar o tempo te espera
recordo canseiras ânsias e sonhos
fantasias quimeras delírios medonhos
esgota-se o tempo por ti desespero
Busca permanente feita de lembranças
navego carícias nessas águas mansas
reflexo esmeralda doce tempero
incandescente paixão coração ardente
cerrado no peito gravado na mente
és altar de vida meu fogo sagrado
tesouro troféu parte de mim
não vamos ter fim fica a meu lado
"incandescente paixão coração ardente", você, poeta, o diz... Que mais acrescentar?
ResponderEliminarBeijo.
Querido Zé
ResponderEliminarEste lamento poético, suplicante é belíssimo e reflecte o que muitos gostariam de dizer!
Vai ter fim, »não vamos ter fim», porque, um dia, estareis lado a lado. Até lá, fica bem, de preferência, em casa.
Um beijinho
Mana
Nota: O blogue do João vai de vento em popa.