terça-feira, 6 de janeiro de 2015

AMPULHETA

Imagem do Google

Há tanto tanto tempo te quero 
longo distante remoto passado
louco frenesim de torcer este fado
em qualquer lugar o tempo te espera 
recordo canseiras ânsias e sonhos
fantasias quimeras delírios medonhos
esgota-se o tempo por ti desespero

Busca permanente feita de lembranças 
navego carícias nessas águas mansas
reflexo esmeralda doce tempero 
incandescente paixão coração ardente 
cerrado no peito gravado na mente
és altar de vida meu fogo sagrado
tesouro troféu parte de mim 
não vamos ter fim fica a meu lado

2 comentários:

  1. "incandescente paixão coração ardente", você, poeta, o diz... Que mais acrescentar?
    Beijo.

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  2. Querido Zé
    Este lamento poético, suplicante é belíssimo e reflecte o que muitos gostariam de dizer!
    Vai ter fim, »não vamos ter fim», porque, um dia, estareis lado a lado. Até lá, fica bem, de preferência, em casa.
    Um beijinho
    Mana
    Nota: O blogue do João vai de vento em popa.

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