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Nem mesmo no poema
direi de ti todos os segredos
Mesmo aqueles que ribombam
ecos sem sentido
na transparência da palavra
cruelmente ofuscada
à mesa de sombrios delírios
serão búzios de silêncio
pavor e desespero
Já subi todas as colinas
serras e montanhas
promontórios e ravinas
para te dar o Sol de cada dia
na alma que procuravas
Resta-me triturar nos lábios
o abandono destes dias
a dor
o queixume
a fantasia de quem bebeu o rio
verde da quietude
e hoje entardece
no mar do desassossego
Nem mesmo assim
direi de ti todos os segredos
Cumplicidade e lealdade numa linda inspiração, que só mesmo o amor e a sensibilidade possam permitir.
ResponderEliminarBravo Humberto, parabéns amigo.
Abraços de paz e luz.
Um poema de um amor em sobressalto, mas lúcido e cúmplice... Gostei muito.
ResponderEliminarBeijo.
Mas há um segredo que não esconderás, mesmo que a essência da palavra o oculte: o teu lirismo é fantástico!
ResponderEliminarAquele abraço, querido amigo Manel!
Querido Zé
ResponderEliminarApesar da saudade que a amada te faz sentir, sempre a respeitarás!
E que bela forma de o expressares! Como ela deve sentir-se feliz!
Belo poema! Parabéns sempre pelas tuas lindas composições.
Um beijinho
Mana