Não sei por que te despenhas
na ravina da indiferença
no barranco do abandono
nas falésias do desprezo
num espartilho de penumbra
que o tempo dilacera
Comigo viajas sempre
na linha dos sentidos
percorrendo o torvelinho agreste
que o silêncio me grita
Sinto o desespero gelado
nas mãos vazias
sempre que agarro o medo
ou faço sucumbir a solidão
mitigando imagens fugidias
por entre os dedos trémulos
Sinto que me acenas
do fundo do flagelo
tentando pôr fim a tão trágica derrota
Imagem do Google
Um poema muito belo, amigo. É tão infinito o silêncio que grita...
ResponderEliminarUm BOM NATAL e um beijo.
Mais uma vez a esperança " aceno no pesadelo "
ResponderEliminarMais uma vez a esperança "aceno no pesadelo. Gostei abracinhos
ResponderEliminarVotos de que tenha passado um santo Natal, Graça Pires. Desejos de um próspero Ano Novo de 2015, durante o qual possa ver concretizados todos os seus sonhos.
ResponderEliminarQuerido Zé
ResponderEliminarPela segunda vez, vou tentar deixar aqui o meu comentário.Já não saberei reproduzir exactamente tudo o que tinha escrito, mas tentarei.
A indiferença é algo que muito nos custa suportar, sobretudo se parte de alguém a quem amamos. Um simples gesto, contudo, pode fazer toda a diferença Será que foi o que aconteceu com este «aceno»?
Um beijinho
Mana