Se não somos árvores nem arbustos
por que razão nos dizes ter raízes
não vês as aves sempre tão felizes
voando livres soltas e sem sustos?
Ei-las em novos ninhos mais robustos
nos ventos lúdicos e nos matizes
do tempo sem que tracem directrizes
nos céus de luz alegres e vetustos
E se viver é torcer o destino
abre as asas libertas de cadeias
na fuga do fado mais assassino
e podes bem verter em plenitude
para agarrar o Norte já sem peias
as pulsões desusadas de virtude
Imagem do Google
as pulsões desusadas de virtude
Imagem do Google
Uma série de belas frases poéticas ..., representando a vida que todo ser humano experimenta. Tenha um bom dia.
ResponderEliminarSaudações da Indonésia.
lindas frases
ResponderEliminarExcelente seu soneto, amigo Humberto. Tenho notado grande sensibilidade nas pessoas nesse tempo de pandemia, de medo. Nesse momento, é o coração quem manda. E escrevem coisas belas e com grande sentido. É que as nossas dores, quando reveladas, encontram com outras dores de iguai sentido e profundidade. Assim vi nesse seu belo soneto.
ResponderEliminarSe não somos árvores nem arbustos
por que razão nos dizes ter raízes
não vês as aves sempre tão felizes
voando livres soltas e sem sustos?
bj, até breve!
Boa noite Humberto parabéns pelo seu blogue. Obrigado pela visita e comentários. Gostaria de ter o privilégio de você ser meu seguidor.
ResponderEliminarSer como as aves. Voar até ao infinito que nos cabe para perdermos as sombras que nos perseguem. Lindíssimo, o seu soneto.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Visitando, retribuindo a visita, confesso o meu gosto e elogio a um blogue super agradável. Gostei muito da sua poesia.
ResponderEliminarLinkei no pensamentos.
Voltarei mais vezes
Abraço
Muito bonito
ResponderEliminarRetribuindo sua visita
Continuação de uma excelente semana
De nuevo leo un precioso soneto reflejando esta situación que nos corta las alas para "volar" libremente.
ResponderEliminarMi felicitación y estima. Gracias por la huella.
Feliz tarde.
Que belo, Humberto.
ResponderEliminarBoa semana
Gran soneto, Humberto, pleno de matices, sonoridad en las palabras y de cadencia perfecta.
ResponderEliminarDe aquí en más lo sigo, con gusto. Muchas gracias de nuevo por su visita.
Un abrazo.
"Eu tinha umas asas brancas
ResponderEliminarasas que um ajo mas
quando cansava da terra
bati-as. voava ao céu."
Almeida Garett.
Saudações poéticas!
Manuel, meu querido amigo
ResponderEliminarE que saudades já sinto de te ouvir !
Mas fui compensada com este maravilhoso soneto que fugindo ao teu estilo hermético dado o teu imenso conteúdo literário, fizeste com que a tua abertura desapraz vez fossem as asas com que pudesse voar mais alto, maus livre!
E sim, sejamos como as aves , sejamos penas , sejamos leves e livres também para poder viver a vida com mais sabedoria dentro do Amor incondicional que nós deve irmanar
Para ti, Manuel , aquele abraço de sempre .
Boa tarde de paz, Humberto!
ResponderEliminar"não vês as aves sempre tão felizes
voando livres soltas e sem sustos?"
Bonito demais, ameniza ansiedades.
Lembrei-me das aves no céu... passagem bíblica.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz e bem
Um belo soneto, riquíssimo de conteúdo, que nos levanta do chão em que jazemos nestes dias difíceis que atravessamos.
ResponderEliminarQuem ainda tiver "asas", que as solte em plenitude e enfeite os céus com o seu grito de liberdade!
Obrigada, Humberto pelas simpáticas palavras, deixadas no Barlavento. Prometo sacudir o marasmo que me agarra e escrever algo de novo.
Um abraço.
Ter raízes pode mesmo ser um inconveniente.
ResponderEliminarExcelente soneto, na forma e no conteúdo.
Bom fim de semana, caro Humberto.
Abraço.