Bruscos
leves os gritos suturados
pela febril placidez
dos caminhos
escancaram medos
inacabados
afectos sem pontes nem pergaminhos
Furtam-se agonizantes
e cansados
colhidos no torpor de
passarinhos
não voam mas
marcham como soldados
para lá das
trincheiras de seus ninhos
Na volta da tal
estrada pandémica
só pula
desordeira a propaganda
Céus
e Terra fervilham de polémica
patética
censura desvairada
selecção
delirante e sem demanda
omissão
já sem tempo já sem nada
Imagem dos google
Bom dia. Um grito surdo de pandemia. É o som de todos nós que não quer calar. Um poema na dor. Ótima postagem. Abcs amigo
ResponderEliminarUm grito que ecoa nos nossos corações.
ResponderEliminarBoa semana
Belo poema para uma época de tanta dor, um grito de socorro.
ResponderEliminarMuito bonito, pesado, forte. Deu o recado, sim!
Uma boa semana, Humberto.
Até mais!
Hermosa poesía y eso también sucede en mi país en este momento ... Espero que la situación se recupere pronto. Saludos desde Indonesia.
ResponderEliminarUn exquisito soneto que nos habla poéticamente de la situación que el mundo entero vivimos con dolor y preocupación.
ResponderEliminarMe ha encantado, gracias por este rato de lindo lectura que todo esté bien en tu vida..
Um olhar poético notável para a pandemia que nos assola.
ResponderEliminarGostei imenso do soneto, parabéns pelo talento e inspiração.
Bom fim de semana, caro Humberto.
Abraço.
Poema lindíssimo versando sobre um problema tão atual e que a todo o mundo aflige
ResponderEliminarGostei muito
Abraço