Agora recordar Sóror Saudade
no
mapa cor-de-rosa
do destino
não
despe das imagens sem idade
o
rigor das fracturas que confino
E
falava Flor-Bela
da verdade
de
sofrer esquecida sem atino
sozinha
sem prover alteridade
orgulhosa
do nada mais divino
Não
me cantes das grades da janela
estranha
diferença que me cinge
se
sabes não haver coisa mais bela
do
que ter o sinal tão sem limites
de
que nenhuma força te restringe
na
matriz das palavras sem rebites
*Sóror
Saudade – A
poetisa
Flor-Bela Espanca (1894-1930) é
a autora da obra, “O
Livro de Sóror Saudade”, publicada
em
1923.
Imagem do Google
No conocía la obra Sóror Saudade. Acabo de bajarme un pdf. Sin dudas, una escritura apasionada, Humberto, le agradezco que me la haya revelado, confié en “la matriz de sus palabras” y estoy sinceramente admirado. Domina usted el soneto. Me impresiona la perfección que logra tanto en letra como en espíritu, en buena hora,
ResponderEliminaruna profundidad que no escatima romanticismo...
Abrazo agradecido.
Florbela Espanca uma poetisa que admiro bastante. Escreveu sonetos sem igual.
ResponderEliminar.
Cumpts
Nice sonnet
ResponderEliminarCaro Humberto,
ResponderEliminarGosto muito de “Florbela d'Alma da Conceição Espanca” (“Flor Bela Lobo”), tenho algumas frases dela no DOUG BLOG.
“Florbela”, viveu apenas 36 anos, mas, de maneira intensa. Foi uma mulher peculiar, tendo nascido e morrido no mesmo dia 8 de dezembro.
Bela lembrança!
Um abraço!!!
Olá Humberto
ResponderEliminarGosto muito de Florbela.
Por vezes me identifico com alguns poemas dela.
Ela faz parte da minha vida
Esse livro é uma montanha de sentimentos, assim vejo
Tenho outro pra você, creio ser deste livro também...
Boa noite e excelente final de semana. Gratidão por sua visita
OS VERSOS QUE TE FIZ
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Têm dolências de veludos caros,
São como sedas brancas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!
Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E, nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
Olá Humberto
ResponderEliminarBonito poema, ótimo final de semana. Abraço
Florbela, um talento precocemente interrompido.
ResponderEliminarAbraço
Bom fim-de-semana
Ah Florbela, a poetisa que melhor cantou o amor!
ResponderEliminarTodos os seus sonetos se enquadram nas nossas vivências, por isso os sentimos como nossos, sem no entanto lhe roubar os créditos...
Um abraço.
Eu adoro Florbela, está entre minhas poetisas prediletas, seus sonetos são tristes, sim, mas são belíssimos, brotam lá do fundo da alma dolorida.
ResponderEliminarGostei muito da postagem.
Bjus, até mais, Humberto!
Um bom domingo.
Um soneto dedicado a Florbela, feito com a sensibilidade de quem é capaz de compreender a alma feminina. Gostei imenso.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Bonito soneto.
ResponderEliminarBesos.
Maravilhosa homenagem a uma grande poetisa que adoro. O seu poema é lindo. Beijinhos com carinho
ResponderEliminarUm soneto fabuloso.
ResponderEliminarGostei imenso, parabéns pelo talento poético.
Bom fim de semana, caro Humberto.
Abraço.
Um soneto fabuloso.. Gostei
ResponderEliminarFlorbela Espanca, a Poetisa que desafiou o seu tempo.
ResponderEliminarSoneto belo e verdadeiro, com uma sensibilidade
que faz jus esta grande autora da nossa Literatura.
Abraço
Olinda
Obrigada, Humberto, pela visita, que muito aprecio, mas pela ressalva? São as gralhas do teclado...assim tive o prazer de me deliciar, mais uma vez, com o seu belo e subtil soneto:
ResponderEliminar"E falava Flor-Bela da verdade
de sofrer esquecida sem atino"...
Um abraço.