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No sonho da noite transfigurada
irrompes dessa irrealidade
pra inundares de luz a verdade
cativa na palavra acinzentada
Sinto agora a dor apaziguada
por sermos um mar de serenidade
peito onde pulsam vagas sem idade
rumo à ilha por mim inventada
Através das carícias da paisagem
vai desenhando o vento a tua imagem
nas nuvens no sol na mais pura fonte
nos rios nas folhas do arvoredo
nas gotas do orvalho manhã cedo
sobre o mar perdida no horizonte
in "O Rumo e o Sonho" - 2001
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Querido Zé
ResponderEliminarUm lindo soneto, com uma bela imagem!
Como dois seres que se amam podem ver tudo transfigurado!
Matáforas jamais lidas!
Muitos parabéns.
Beijinhos
Mana.
Uma miragem. Um sonho. Um jeito de usar as palavras que nos leva a sonhar e a inventar também uma ilha de encantamento.
ResponderEliminarUm beijo e Boa Páscoa.