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Aquela que em nós guardámos latente
no cofre do silêncio reticente
de sentido sufocado por ser
nuvem no sol do contacto e suster
no peito que pulsa impaciente
a tal melodia que não desmente
a luz multicolor de te viver
Fá-la palavra por tão bem sabermos
ser feita da clausura que tecermos
pra que viva feroz e decidida
indelével no sulco que nos dita
ser o rumo do sonho ou da desdita
a senda da vitória nesta vida
In "O Rumo e o Sonho" - 2001
Fólio Edições
Querido Zé
ResponderEliminarLembrei-me imediatamente do filme"As palavras que nunca te direi!"
Sabes,às vezes é melhor o que fica por dizer., diz um ditado já muito antigo.
Guardamos dentro de nós e vamos burilando para que na hora H saia na perfeição. E, no entretanto, as lembranças vão sendo vividas, contentes,presentes e dão-nos esperança para que «o rumo do sonho» seja a 'vitória nesta vida?.
Oxalá assim seja!
Muitos parabéns, pois está uma bela composição e já foi escrita há muito tempo!
Bom fim de semana.
Um beijinho
Mana