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Seja por não saber quando regressas
seja por só te ter quando presente
tudo quanto na mente processas
parece de tão perto ser ausente
Urdidos de palavras às avessas
denotas desejos ambivalentes
túrbidos na modorra que professas
a termo diferidos mas prementes
Se de ti te disserem em segredo
do rigor das forjas incandescidas
tudo quanto se plasma no teu medo
são calculadas fraudes invertidas
inviesados trilhos do degredo
parasita cruel das nossas vidas
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Poema muito bem conseguido. Parabéns :))
ResponderEliminarHoje:-Nos trilhos do anoitecer...
Bjos
Votos de uma óptima Segunda-Feira.
Mais um dos belos e inspirados poemas de Humberto!
ResponderEliminarGostei da musicalidade, da cadência! E do conteúdo, é claro.
Aplausos, meus - uma ótima semana pra você!
Querido Zé
ResponderEliminarA ausência do ser amado traz sentimentos doloridos, que bem estão descritos neste belo soneto.
É um «não saber» muito bem sabido!
Gostei imenso.
Um beijinho
Mana
Um soneto onde evidencia que verdades por palavras avessas coexistem em nós próprios. Boa tarde, Poeta.
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