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Tolhidas
espirais sulcam em ti
zelos
vis nas agrestes madrugadas
se
restas nos espelhos que não vi
por
tudo ver de luzes apagadas
Bem
sei que nada dizes de quem ri
insone
esse rumor de mãos atadas
sem
dizer de tudo quanto deli
se
cedes às aviltantes ciladas
Não
vou cruzar os braços e cismar
nem
traçar os sinais de quem intenta
inventar
o sono de saturar
instantes
desdobrados mas vazios
nas
insensatas marcas da tormenta
onde
naufragam todos os navios
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¡Exquisito soneto, Humberto!
ResponderEliminarQue esos instantes desplegados nunca estén vacíos y, tu barco navega con las velas en alto.
Mi enhorabuena, poeta.
Un saludo muy cordial y mi inmensa gratitud.
Se muy, muy feliz.
Muito, muito bom :))
ResponderEliminarHoje:-Nos trilhos do anoitecer...
Bjos
Votos de uma óptima noite. :))
"Ver tudo de luzes apagadas" à espera que uma pequena luz devolva a luz inicial das palavras… Um soneto em cujo final se nos revela claro:
ResponderEliminar"instantes desdobrados mas vazios
nas insensatas marcas da tormenta
onde naufragam todos os navios".
Uma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.
Não podemos cruzar os braços; teremos que preencher todos esses instantes com luz...
ResponderEliminarLindo...
Beijos e abraços
Marta
Querido Zé
ResponderEliminarBelo soneto!
O que não podemos é deixar-nos levar pela tormenta. Já que conseguimos ver «de luzes apagadas», sigamos o caminho traçado com constância e energia.
As «ciladas» fazem-me lembrar aquela expressão de Sartre, quando diz que «o Inferno, são os outros». E como são, às vezes!
Feliz dia.
Um beijinho
Mana
Em algum lugar desse vasto e lindo Universo!
ResponderEliminarUm belo soneto em tom de prece... aceso...com luzes apagadas ... Adorei!
Um dia com muita paz.