Algumas ideias mais,
neste final de Julho, sobre a questão da aprendizagem de uma
segunda língua (o Inglês, no caso concreto do presente
escrito), por parte das nossas crianças escolarizadas no 1.º
Ciclo do Ensino Básico, dos 3.º e 4.ºs anos de
escolaridade, com sucesso a Língua Portuguesa.
Como viu Feuerstein,
qualquer criança (saudável) aprende, porque isso lhe
confere prazer, logo, esse tipo de aptidão natural insere-se
no âmbito das suas movimentações vitais, no
sentido do enriquecimento do acto de comunicar, do mesmo modo que a
comunicação, de per si, vai estruturando as
aprendizagens. Tudo isto é tanto mais patente quanto mais se
vai consolidando a língua materna, não esqueçamos
nunca: o prazer em brincar com um código novo (os sons), o
ritmo, a entoação, etc.; a satisfação que
os alunos manifestam em desenvolver palavras novas para designar
objectos, gravuras e outras coisas; a alegria de descobrir o
significado das palavras, tal como descobrem um brinquedo novo, e a
vantagem de conhecer outras culturas contidas numa língua
nova, conforme se disse já, por meio de canções,
jogos, histórias, costumes, teatrinhos e aspectos vários
do quotidiano, motiva a aprendizagem e fomenta o sucesso educativo,
optimizando em toda a miudagem o desenvolvimento sócio-psicológico
(afectivo e cognitivo), potenciando a sua capacidade futura de
conceptualização.
Prosseguindo, adiante-se
que na aquisição de uma segunda língua, a
imitação é seguida de repetições,
enquanto que a aprendizagem funciona através da aquisição,
acrescida do desenvolvimento contínuo das faculdades mentais.
Desta maneira, a primeira representa um acesso à propriedade;
já a segunda supõe a presença do professor e
implica regras.
Sem
nenhum tipo de redundância, uma vez que já se aludiu à
importância que constitui a definição precisa das
várias actividades inerentes ao processo, às
estratégias e métodos ligados aos interesses infantis
também, sublinharei esta ideia, relevando a vertente
psicológica aliada, como parece ser óbvio, ao aspecto
linguístico e cultural, traduzida (a ideia) na expressão
“learning
to learn”,
no fundo, resultado marcadamente lúdico de uma prática
figurativa de um arco-íris de novas formas, sons, ritmos e
cores, onde as várias brincadeiras e jogos diversos
proporcionam um divertimento diferente e sempre renovado, visando o
objectivo principal que é a comunicação em
inglês (sublinhe-se, neste caso concreto).
A
este respeito, isto é, no que toca à prática
pedagógico-didáctica, no horizonte das nossas
preocupações devem estar sempre presentes as quatro
principais competências (“SKILLS”)
a desenvolver no(s) aluno(s): 1.ª
- “to listen to”; 2.ª - “to speak with”; 3.ª - “to
read concepts”; 4.ª - “to write words”. What for?! To
analyse the language; to discover another culture; to conceptualize;
to understand and to express themselves; in other words, to
communicate in English.
Tendo
em conta tudo isto, devemos partir de indicadores prévios (uma
história conhecida da criança), muita mímica,
desenhos, questionários, diálogos com mascotes,
canções, jogos, poesias; todos os elementos constantes
da história (frutos, vegetais, cores, dias da semana, etc.,
etc.... Como na história do “Caterpillar”,
explorando conteúdos, capitalizando o egocentrismo infantil, a
sua sensibilidade, o melhor da sua afectividade, promovendo o seu
equilíbrio emocional.
É
assim que as várias áreas curriculares vão sendo
passadas em revista, de forma leve e eficaz, harmoniosa,
proveitosamente. Matemática, Ciências, Geografia, “Art
and Craft”,
Educação Física, Música... e as crianças
estarão, sem dar por isso, envoltas, docemente, na teia da
interdisciplinaridade, embebidas em “Puzzles,
games, jokes, masks, puppets, role-plays, stories, rhymes/chants,
dramas, picture-dictations”,
etc..
As
actividades podem ainda ser filmadas, para que as crianças
tenham a possibilidade de rever a sua própria acção...
claro, fotografadas também, porque não?! Uma
“story
web”
deve ser afixada, assim como convém ser exposta uma
“rosa-dos-ventos”, figurando no centro os seus acessórios
(significantes), como no caso da bruxa Meg (História da bruxa
Meg). Enfim...
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