segunda-feira, 22 de julho de 2013

AINDA O INGLÊS NO 1.º CEB


     No seguimento das várias notas já apresentadas, no âmbito da temática da aprendizagem de uma segunda língua, pelas nossas crianças escolarizadas, no 1.º Ciclo do Ensino Básico, importa agora referir a conveniência do estabelecimento de uma relação optimizada entre os professores chamados à acção e os alunos presentes, capacitados para este tipo de contexto educacional.

      Em termos gerais, diremos que a interactividade opcional deve ser sempre moldada através de uma intervenção recíproca, de cariz profundamente cuidado, quer na forma quer na substância. A este respeito, Reuven Feuerstein (1921 - ----) aponta inclusivamente 12 (doze) maneiras interactivas, das quais três têm que ver com as actividades de aprendizagem em si, enquanto estratégias de concretização passíveis de potenciar expectativas sucedidas, estando as nove restantes ligadas à cultura onde têm lugar as aprendizagens em questão, dado que o universo mental das crianças é sempre subjectivado pelo seu registo (variável) inserto no pessoalíssimo esquema neuronal linguístico indivudual.

      Não cabe aqui e agora reflectir, uma a uma, as medidas do Dr. Feuerstein, por serem demasiado exaustivas, tendo em conta o escrito que temos em mãos. Fundamentalmente, isso sim, vamos considerar a necessidade de dotação, por parte do professor, de um perfeito conhecimento de si próprio (perfil adequado); da Escola (Sistema Educativo); da escola física (estabelecimento de ensino onde exerce); dos alunos, da linguagem da sala de aula (aspectos físicos, ergonómicos, etc.), onde deverá ser criada uma atmosfera de excelência – motivação, linguagem adequada e envolvimento de todas as crianças presentes – e insistimos neste último ponto, pois todos aprendem por muitas que sejam as dificuldades de alguns.
      Atentemos, agora, na prudência e ponderação com que o trabalho deve ser cuidadosamente esquematizado e as unidades planificadas, também em função do tempo. Nesta medida, a duração das lições não deve ultrapassar nunca as 2 (duas) horas semanais. Já a esquematização e a planificação devem poder contar com metodologias, estratégias, técnicas, actividades e materiais previa e convenientemente seleccionados. Por fim, todo o trabalho pode e deve culminar numa avaliação despreocupada, mas útil.

         Todas as crianças se movimentam no sentido de querer saber, procurar descobrir, alimentando a sua natural curiosidade. Não as frustremos nunca!  (Continua) 

Nota: net pic

 

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