No
seguimento das várias notas já apresentadas, no âmbito
da temática da aprendizagem de uma segunda língua,
pelas nossas crianças escolarizadas, no 1.º Ciclo do
Ensino Básico, importa agora referir a conveniência do
estabelecimento de uma relação optimizada entre os
professores chamados à acção e os alunos
presentes, capacitados para este tipo de contexto educacional.
Em
termos gerais, diremos que a interactividade opcional deve ser sempre
moldada através de uma intervenção recíproca,
de cariz profundamente cuidado, quer na forma quer na substância.
A este respeito, Reuven Feuerstein (1921 - ----) aponta
inclusivamente 12 (doze) maneiras interactivas, das quais três
têm que ver com as actividades de aprendizagem em si, enquanto
estratégias de concretização passíveis de
potenciar expectativas sucedidas, estando as nove restantes ligadas à
cultura onde têm lugar as aprendizagens em questão, dado
que o universo mental das crianças é sempre
subjectivado pelo seu registo (variável) inserto no pessoalíssimo esquema
neuronal linguístico indivudual.
Não
cabe aqui e agora reflectir, uma a uma, as medidas do Dr. Feuerstein,
por serem demasiado exaustivas, tendo em conta o escrito que temos em
mãos. Fundamentalmente, isso sim, vamos considerar a
necessidade de dotação, por parte do professor, de um
perfeito conhecimento de si próprio (perfil
adequado); da
Escola (Sistema
Educativo);
da escola física (estabelecimento
de ensino onde exerce);
dos alunos, da linguagem da sala de aula (aspectos
físicos, ergonómicos, etc.),
onde deverá ser criada uma atmosfera
de excelência – motivação, linguagem adequada e
envolvimento de todas as crianças presentes
– e insistimos neste último ponto, pois todos aprendem por
muitas que sejam as dificuldades de alguns.
Atentemos,
agora, na prudência e ponderação com que o
trabalho deve ser cuidadosamente esquematizado e as unidades
planificadas, também em função do tempo. Nesta
medida, a duração das lições não
deve ultrapassar nunca as 2 (duas) horas semanais. Já a
esquematização e a planificação devem
poder contar com metodologias, estratégias, técnicas,
actividades e materiais previa e convenientemente seleccionados. Por
fim, todo o trabalho pode e deve culminar numa avaliação
despreocupada, mas útil.
Todas as crianças se movimentam no sentido de querer saber, procurar descobrir, alimentando a sua natural curiosidade. Não as frustremos nunca! (Continua)
Nota: net pic
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