De entre muitos outros factos de relevo para o sucesso da Revolução de 25 de Abril de 1974, o Romance Histórico “O CHÃO DOS SENTIDOS” - que tive o prazer de escrever -, versa, diegeticamente, a história da Resistência ao regime de Salazar, num enquadramento estrutural da acção narrativa com início em Paris, no ano de 1890, estendendo-se a mesma pelas atribuladas décadas seguintes, já no nosso país, e depois em Angola (guerra colonial), até finais de 1976, enquanto a Democracia se ia consolidando em Portugal.
O
Romance “O CHÃO
DOS SENTIDOS”
revisita também o relativo sucesso dos minifúndios
agrícolas do Norte (quintas), em Castelo de Paiva, onde,
apenas a troco do “terço” das colheitas, famílias imensas de feitores e caseiros, de pés descalços,
trabalhavam a terra de sol a sol, com pouco mais do que as enxadas;
Ademais,
revela “o
curioso embrião de um certo empreendedorismo proletário”
ou como
se iniciou a exploração de inertes, na margem esquerda
do rio Douro, na década de 1950, até ao colapso da
ponte Hintze Ribeiro, em 04 de Março de 2001;
Para além de outros referentes mais, que dão corpo, cor e ritmo à
linha discursiva da obra, o romance histórico “O
CHÃO DOS SENTIDOS”
desvenda ainda, desde a sua génese, os projectos inovadores –
no Porto – dos Colégio da Estrela (meninas), adquirido em
1916, e rebaptizado, depois da sua venda em 1928, de Colégio
de João de Deus (rapazes), até ser comprado
pelo Ministério da Educação, de Veiga Simão,
em 1973.
Por
último, uma alusão aos heróis Resistentes, Luís
e seu filho Ricardo, que, incapazes de acompanhar a História
do tempo que é o deles, soçobram frustrados através
do tempo da história.
Manuel Bragança dos Santos
Querido Zé
ResponderEliminarNão vou dizer que é uma sinopse, porque já li o romance e sei demais...
Mas é uma espécie de aperitivo, que convida a uma degustação.
Uma leitura muito oportuna,tendo em conta a efeméride que se aproxima.
Para todos os que quiserem ficar a saber a história do acontecimento e tudo o que, até aí, conduziu um povo.
Um romance a não perder.
Beijinhos
Mana