segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

LUZ DE PENUMBRA



Imagem do Google

Por vezes só te vejo como quero
mesmo que tu só penses na cidade
cativa de calores e veleidade
contra quem sempre soube ser sincero

Por vezes não te vejo e desespero
fantasma delirante que me invade
se tu vens travestida de saudade
desferindo esse teu golpe tão fero

Na noite desmembrada e sem luar
alucinada surges de per si
em mitos vis e ritos de pasmar

envoltos nas débeis formas de ti
palidez que nem sei se colori
no tempo que cessei de soletrar

3 comentários:

  1. Boa tarde. Parabéns pelo lindo poema:))

    Hoje:- Mundo de espinhos e rosas.

    Bjos
    Votos de uma óptima Segunda - Feira.

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  2. Um belo soneto em construção interessante.
    Um misto de desilusão ornado por um amor.
    Belo trabalho da poesia.

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  3. Sentimento é a sua sintonia... Adorei o poema!

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