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Relativamente
a estes dois substantivos abstractos, que enquanto imagem gráfica
e conceptual apenas diferem de género caso sejam antecedidos
do respectivo determinante – feminino ou masculino, não nos
alongaremos. Contudo, convém dizê-lo, das pessoas que,
por norma, temos escutado na esfera comunicacional (mass
media), a maioria raramente sabe de
que fala, porque confunde ambos os conceitos ou, quem diria, parece
desconhecer o que é uma e a outra coisa.
Assim,
A Moral,
em termos gerais, é um conjunto de pressupostos, mais ou menos
aceite e defendido socialmente, que rege e garante a harmonia das
relações dos indivíduos no quotidiano, sob o
ponto de vista da conduta comportamental, em situação –
reacção a estímulos moralmente enquadrados. O
homem moral, portanto, preocupa-se, em consciência, em manter o
seu protagonismo, pessoal e social, agindo normativamente, em sede de
direitos e deveres, sabendo discernir entre o Bem
e o Mal.
Por
sua vez, O Moral
deve ser
interpretado distintamente do conceito anterior, devendo ser
entendido, grosso modo,
como o estado de espírito de uma pessoa, de uma equipa de
trabalho ou de um exército, por exemplo. Este tipo de
representação (O Moral)
liga-se ao desempenho do psiquismo
de cada um e de cada grupo específico, quer dizer tudo o que
respeita ao espírito subjectivo dos mesmos. Não
obstante o que fica dito, o moral
não deve nunca atropelar os valores, isto é a
moral, para não ser visto
como imoral ou amoral.
Por
último (tínhamos prometido ser breves), refira-se Hegel
(1770-1831),
para aludir a distinção que o mesmo faz entre
moralidade subjectiva e objectiva: no quadro da moralidade
subjectivada (abstracta) o indivíduo cumpre o seu dever
voluntariamente; no caso da moralidade objectiva, a pessoa apronta-se
a obedecer, convictamente, de acordo com a lei (moral), aos princípios, às
normas, às leis, aos costumes impostos pela sociedade
organizada.
O que eu aprendo consigo, meu Amigo… Confesso que nunca tinha pensado nesta distinção que tão bem explica. Obrigada.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Que bela chamada amigo, com uma clareza para nunca mais ter duvidas e ou usar de maneira errônea. Interessante estas dualidades.
ResponderEliminarGostei da ilustração com o pensar de Hegel.
Muito boa postagem Humberto com sua generosidade sempre.
Meu abraço