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Nós só
vemos aquilo que já vimos
Querer
ver o que nunca esteve lá
nem
sequer é desejo de quem cá
não
se furta ao revés de tais arrimos
Nó
fatal onde todos preferimos
nos
manter denegando a coisa má
e
seguir à deriva ao deus-dará
pra
topar na loucura lá nos cimos
Não
podendo tolerar o vazio
na
clausura da concepção ausente
choramos
o poema como um rio
agreste
sem caudal que não desmente
não
correr sem saber que de repente
pode
bem ter a vida por um fio
Boa noite. Bonito poema, como sempre :))
ResponderEliminarHoje:- Silêncio, em sentimento profundo.
Bjos
Votos de uma óptima noite.
Belo e verdades nas entrelinhas, amigo Humberto, um poema do qual gostei muito de ler, gostei do ritmo, ideia e construção, portanto 100% no meu gosto.
ResponderEliminarDestaco:
Nó fatal onde todos preferimos
nos manter denegando a coisa má
e seguir à deriva ao deus-dará
pra topar na loucura lá nos cimos
bjs, uma ótima semana!