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Não sei se moram poemas comigo
ou
não por não saber onde andarão
maduros
outonais são grãos de trigo
inermes
pelo rigor do Verão
Poemas
que bem sei moram contigo
ou
não por já saber que viverão
latentes
na lembrança que persigo
inaudíveis
nos dias que se vão
Poemas
são desertos ou miragens
Serão
eles fendidos ou despertos
segredos
fantasias ou imagens?
Serão
eles apenas céus abertos
loucuras
inocentes ou viagens
mesmo
sendo destinos tão incertos...?
Profunda e linda tua inspiração! Adorei ler! abraços, chica e feliz primavera ´pra vocês!
ResponderEliminarOlá, meu querido
ResponderEliminarObrigada pela visita e pelo comentário, sempre sábio ao poema do nosso irmão João.
Que bonito!
Um poema, é sempre «um céu aberto»! Até me comoveste com tamanha sensibilidade expressa nesta «miragem» que o teu soneto me proporcionou! Bem hajas.
Um beijinho
Mana
Beijinhos, B.B..
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