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Este poema (soneto) surgiu da inspiração do centenário e ilustre vate,
FERNANDES VALENTE SOBRINHO,
a quem rendo, aqui, a minha homenagem.
Aqui D`el-Rei! de novo estou roubado!
Não sei por que razão tal acontece,
Porque o ladrão é mesmo o próprio Estado,
Talvez, só porque rouba, é que empobrece!
Que vale a lei se estou abandonado
E em meu redor só a maldade cresce...
Até o coração está condenado,
Com a injustiça, aos poucos, adoece...
Este Estado-ladrão que diz que é justo
Se cumpre algum dever é sempre a custo,
Faz questão de mostrar toda a peçonha...
Que Estado é este sempre traiçoeiro
Que rouba e deve quase ao mundo inteiro
E continua a não mostrar vergonha!
NOTA: In "Este País-Manicómio e Algo Mais" (2011, p, 25)
Muito bom Humberto, uma inspiração dura neste sistema vampiro, que suga todo mundo, lá e cá tudo se parece.
ResponderEliminarUma bela homenagem amigo, que muito me lembra aqui o Gregório de Matos de pais lusitanos e formado em Coimbra, conhecido pelos poemas satíricos, que deu a alcunha de Boca do Inferno.
Gostei muito desta homenagem com um poema forte amigo.
Semana boa para nós.
Meu abraço.
Toninho, é sempre um prazer recebê-lo na sala de visitas dos meus modestos escritos. Retribuirei.
EliminarUm abraço.
Querido Zé
ResponderEliminarEste soneto está o máximo!
Tiraste-me as palavras da boca! Porém, e no meu caso particular, não é só o Estado, como bem sabes.
Obrigada pela tua visita e pelas tuas palavras. De facto, o João deixou-me feliz, tanto mais que foi a primeira vez que me presenteou desta forma.
Continuação de uma excelente semana.
Estou no Sul, com as meninas, porque fiquei muito debilitada.
Um beijinho
Mana
Grato, pelo comentário. Cuida de ti. Ligar-te-ei, ainda hoje.
EliminarBeijos.