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Grosso
modo, o social (a sociedade) pode ser interpretado, desde que o homem
se tornou sedentário, inicialmente para que fosse possível
o cultivo da terra, como um simples (antes) ou sofisticado (depois)
exercício dialéctico de poder entre os seus membros
constituintes.
Formado
por classes (sociais), determinantes da dinâmica relacional
grupal, o social progride ou regride em função da
diversidade dos tipos de jogos de poder que se vão
estabelecendo num dado período histórico-filosófico,
e dos resultados que daí advêm para as partes em
contenda.
Caracterizando-se
a espécie humana pela sua eterna insatisfação e
angústia existencial – não posso precisar se existem,
ainda hoje, tribos de caçadores recolectores em estado
rigorosamente virgem, isto é não contaminadas pela dita
civilização –, assim, o homem tem vindo a cavar, de
forma ansiosa, desastrosa e contraproducente o seu próprio
destino de total desagregação irreversível.
Marx
e Engels (1848) julgaram poder
apagar a terrível história já vivida pela
humanidade, ignorando a persistente transmissão das nefastas
influências do passado, via inconsciente colectivo,
transgeracionalidade, genealogia, hereditariedade genética e
simbólica, etc., propondo-se e propondo começar tudo de
novo, através do seu excelente, mas impraticável
Manifesto Comunista, que,
debruçando-se sobre a Revolução Industrial,
preconizava a sociedade sem classes, o fim da exploração
do trabalho pelo capital, entre muitas outras coisas utilíssimas
e socialmente niveladoras.
Intrinsecamente
arreigadas no indivíduo, sendo este, inelutavelmente
ambicioso, territorial e
agressivo, predador por excelência, senão o maior dos
predadores, tudo fazendo, consciente ou inconscientemente, no sentido
de cumprir, ao longo da História, esta sua idiossincrática
caracterologia, difícil seria mudar fosse o que fosse.
Contudo, esta tentativa valeu pelo estrondoso murro na mesa das
atrocidades e das injustiças, coisa que hoje não se vê
acontecer na luta política e social.
NOTA:
VÁ VOTAR; SEJA RESPONSÁVEL... Se é português
em Portugal, hoje - 2019-05-26.
Hoy es un día en el que hemos estado invitados a votar para las elecciones europeas, ya solo quedan conocer los resultados.
ResponderEliminarUn placer estar en tu blog, Humberto, mil gracias por tu comentario en el mío.
Un beso enorme.
Muito bem, que vença o melhor:)
ResponderEliminarHoje:- Não consigo perceber este meu jeito.
Bjos
Votos de uma óptima de Domingo
Eu votei ontem. É impressionante o número de pessoas que não se interessaram por aquilo que diz respeito a todos. E depois queixam-se…
ResponderEliminarGostei muito do seu texto e sublinho o que disse: "o homem tem vindo a cavar, de forma ansiosa, desastrosa e contraproducente o seu próprio destino de total desagregação irreversível." Infelizmente é verdade…
Uma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.
TEMA de fim de semana - ELEIÇÕES
ResponderEliminarHá quem diga:
Muito bem, que vença o melhor...
Pois, o problema é que eu não sei qual de todos é mesmo o melhor,
aliás, SEI...
não há nenhum que me convença!
Todos querem é o "tacho" e ficarem no poleiro!
Mas, mudemos de assunto
venho aqui agradecer a sua visita ao meu blogue
ANO SABÁTICO
e o comentário que deixou.
SIM são mesmo lugares diferentes e completamente novos para mim e muitos outros, daí o meu interesse em ter ido visitar
Acredite, tenho conhecido belos recantos deste nosso planeta.
Muito obrigada, volte sempre.
Tenho mais 3 blogues
Bjs.
Tulipa
ENTENDER O SOCIAL
ResponderEliminarfoi o título que deu ao seu post
eu confesso que muitas vezes custa-me entender o social...
Ontem passei cá, como Kalinka
deixei um comentário
e, hoje volto como Tulipa
acabei de fazer um post
num outro blogue meu
e deixo aqui o link, caso queira espreitar
http://pensamentosimagens.blogspot.com/
Continuação de boa semana
Tulipa
Olá, Manel, como vai?
ResponderEliminarQuero agradecer o bonito, inteligente e erudito comentário, que deixou no meu blogue.
Grata, também, por ter gostado da minha fotografia. Vai-se fazendo o que se pode -rs.
O social é extremamente complexo e não encontramos justificações plausíveis para as atitudes da Humanidade.
Também não sei se há tribos nómadas, como as do Paleolítico, por exemplo, embora seja licenciada em História.
Marx e Engels queriam pôr em prático o impraticável. Foram utópicos. E eu que os tive que ler tanto!
Fui votar, obviamente, mas ganhou a abstenção, se virmos bem.
Esta malta mais nova não se interessa pelo mundo em que vive, pelo SOCIAL, diz bem! Interessa-se por telemóveis topo de gama, roupa e calçado da marca "x". Não sei que homens e mulheres teremos futuramente, mas vejo a "coisa" a descambar.
Beijos e boa noite.
Tem toda a razão, mas hoje o apelo dos sectores mais influentes ostenta a bandeira da liberdade sem limites, diria mesmo da anarquia conveniente. Veja-se o que se passa no nosso deplorável rectângulo.
ResponderEliminarBeijos.