quarta-feira, 12 de junho de 2019

ACABEI DE CHEGAR



Imagem do Google

               Acabei de chegar ao teu jardim
               no brasão a corola que ruía
               no sonho de não ser mitologia
               nem rei de faz-de-conta outrossim

               Comecei por lutar não só por mim
               na letra de quem cria e descria
               mas também pela lua de marfim
               sem pensar na força da fantasia

               O poema na busca de sentidos
               enviesa símbolos e feitiços
               fazendo dos cantos mais coloridos

               sombrios pântanos alagadiços
               na tensa quietude dos bramidos
               enxames inaudíveis sem cortiços




8 comentários:

  1. Um poema louvável:)) Adorei
    DO NOSSO GIL AMIGO ANTÓNIO-Lágrimas de amor

    Bjos
    Votos de uma óptima Quarta - Feira.

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  2. Agradezco los saludos. Continuación de buena semana.

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  3. Seja na força da palavra, seja com a alegria do jardim, os teus poemas são a força onde não cabe o cinza .
    Beijinho pra ti ZM

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  4. Comecei por lutar não só por mim
    na letra do que cria e descria
    mas também pela lua de marfim
    sem pensar na força da fantasia

    Que belo poema, gostei da criação, da construção e do ritmo, belo de ler!
    Aplausos, Humberto!
    beijo

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  5. Olá
    Um belo soneto a denotar alguma inquietude, para que esse jardim seja sempre colorido e nunca se transforme em «pântano alagadiço».
    Assim será.
    E como fico com o dia menos cinzento ao ler os teus lindos poemas! Bem hajas.
    Um beijinho
    Mana

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  6. Parabéns pela beleza. A paixão conduze-nos a jardins coloridos obscurecendo os aspectos sombrios da vida...
    Gostei muito de ler.
    Beijinho, Poeta

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  7. Pois é, enxames sem cortiços há muitos...
    Excelente soneto, parabéns pela inspiração.
    Caro Humberto, um bom fim de semana.
    Abraço.

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