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De tanto sopesar
sonoridade
no
rumor dos tais versos circunscritos
dou
por mim inventando na cidade
a
frescura dos ventos nunca ditos
“Em
nome da Terra” só por verdade
perora
Vergílio* nos seus escritos
que
dizer dos caminhos sem idade
que
só somam despojos e detritos
Um
cavalo de crinas ondulantes
é
belo sem selas nem distintivo
galopando liberdades impantes
correndo
sem saber por que motivo
o desejo vacila nos errantes
sintomas
de sentir ser um ser vivo
*Vergílio
Ferreira (1916-1996) – Um génio da Literatura Portuguesa;
Prémio Camões (1992).
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Belíssima escolha, Humberto, e essa foto não poderia ser mais linda! Pra mim foi um presente essa postagem, uma vez que fui Amazona em provas de hipismo por muitos anos. É lindo demais um cavalo em liberdade!
ResponderEliminarBeijo, um ótimo fim de semana que está já se anunciando.
Bela imagem de um cavalo
ResponderEliminarQue retrata uma poesia
Filosófica, eu diria,
Sendo à alma um regalo.
O animal, ao observá-lo
Parece que irradia
Beleza e a filosofia
Do poema segue o embalo
Desse tão lindo animal.
São versos que Portugal
Sempre lança e ao mundo ecoa
Como arte excepcional
Desde Camões ao imortal
Grande Fernando Pessoa!
Belíssima postagem! Parabéns, amigo Humberto! Abraço cordial! Laerte.
Sempre bom passar por aqui. Excelente texto acompanhado de uma belíssima imagem. AbraçO!
ResponderEliminarLinda imagem de fundo perfeitamente enquadrada no poema. Gostei! Beijinho.
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