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A cosmética
escontra-se intimamente ligada ao teatro, por força da
necessidade de caracterização dos actores. Mas isso eu
entendo. Já não percebo a cosmética incrível
que vive paredes meias com a política. A não ser que
esta não passe também de mera encenação.
Falo, claro está, dos recentes números do desemprego,
alegadamente em fase decrescente, enfim...
Mas nada disto altera
grandemente todo o pano de fundo que se desenrola face às
imposições reformistas a que nos obrigam os senhores do
capitalismo selvagem, arbitrário e redutor; estes escolhem ou
rejeitam, a seu bel-prazer, os cidadãos e as cidadãs,
de acordo com o mais errático mercado de trabalho que lhes é
dado promover ou aniquilar; mercado que se tem tornado, de dia para
dia, cada vez mais fantasmagórico, mais diluído na
imaginação de quem com ele ainda sonha, porque dele
dependem as suas vidas, cada vez mais vegetativas; é que os
contratos não surgem, principalmente para os jovens,
esvaziados de esperança, degradados pela ausência de
emprego, logo, nem sequer susceptíveis de ser explorados; por
isso, resta-lhes a inutilidade de ser e de estar, olhados como
prejudiciais... porque existem! Que fazer, então, se só
se adquire alguma co(no)tação, de quatro em quatro
anos, enquanto clientela eleitoral?!...
E depois “é a
população que está envelhecida...”. Nada
disso! É, pelo contrário, a população que
não é renovada, isso sim! Basta de propaganda
insidiosa!
Mas, como dizia, a
democracia tem destas coisas, e, periodicamente, leva os seus
mentores a uma agitação forjada em torno dos problemas
laborais, da empregabilidade, numa reacção encenada,
que procura manter esquemas estafados, visando estender no tempo
(eleitoral) joguinhos de poder e de hierarquias por demais obsoletos.
Tudo isto, embora possa adquirir, aparentemente, uma certa feição
ilusória de um comportamento inocente, repleto de humanismo,
legalmente balizado, não deixa, no entanto, de constituir uma
séria ameaça à segurança vivencial das
massas trabalhadoras. Já imaginaram se não estivéssemos
em democracia?!!
Pois é, nem é
bom pensar! É que, nesse caso, nem sequer o direito a estarmos
vivos seria respeitado, se tivermos em conta tudo quanto se passou já
– o tempo é ainda curto, mas a memória também
–, aquando do regime nazi, do bolchevismo, do Maoismo, do
Castrismo, do Bushismo, do Mugabismo e de outras ditaduras
tristemente autoritárias.
A territorialidade, a
agressividade e a ambiciosa ganância pelo lucro têm
desencadeado no homem comportamentos e atitudes de deplorável
barbárie. A humanidade só se regenera pela educação
e pela socialização sistemicamente enquadradas.
Torna-se urgente travar, quanto antes, o presente retrocesso
civilizacional.
O Planeta já é mesmo uma Aldeia Global.
ResponderEliminarA teia do Governo Mundial está montada... tudo está articulado e interligado.... acho que irreversivelmente...
http://www.youtube.com/watch?v=t0NJdeChE3U
Meu querido
ResponderEliminarApetece-me dizer que as atitudes dos plíticos é que já são veeeeelhas!
Embora jovens, (alguns)adoptam sempre as mesmas medidas: prejudique-se quem trabalha em favor de uma(sempre a mesma) meia dúzia!
E diziam que:Direitos adquiridos não se perdem!!!!!!!!!!!!
Qual será a príxima cena?!
Porque o cenário vai continuar a ser este rectângulo!
E creio que já nem se preocupam muito com a cosmética...Gasto supérfluo1
Beijinho
Mana