vamos harmonizar na Natureza
duas almas que buscam com presteza
a plácida quietude da flor
Arranca do meu peito o mal da dor
beija-me doce brisa com leveza
e partilha a confusão da certeza
de que tens como eu a mesma cor
Ao chamar-te brisa sinto-te paz
como sempre faço se nos apraz
ir mergulhar nas ondas dos teus seios
Prender-me para sempre nos teus braços
comungar a frescura dos abraços
buscando teus meigos ternos enleios
Querido Zé
ResponderEliminarUm belo soneto de amor realista!
Fazes com que a nossa sensibilidade se sinta inclinada e atraída para este tipo de escrita: é a realidade, dita através de personificações, metáforas e comparações.
Como um argumento tão simples, dá para desenvolver tão poeticamente o Amor!
Parabéns.
Um beijinho
Mana