Sonho pejado de
cores sem fim
anelando
íris no céu que meço
plástica
sinfonia do regresso
perfumada
quimera de cetim
Afinal
eu não sei se no jardim
do
sonho mágico que hoje teço
manténs
viçosa a flor que só te peço
por
ser de pedra o som do clarim
Sonho
por nós fechado no lamento
de
não sonhar na senda do tormento
apunhalando
a dor na madrugada
da
servidão mais triste que negada
na
afirmação dos actos que se escondem
nos
medos que sem fala me respondem
in "O Rumo e o Sonho" - M.B.S. - 2001
Fólio Edições
Querido Ze
ResponderEliminarUm belo soneto sobre o sonho- que e sempre magico!
Muitos parabens.
Beijinhos
Mana