vou tecendo as malhas do sofrimento
sem querer sucumbir ao vil tormento
de te saber perto da tempestade
Sacudo como posso esta ansiedade
teu coração é meu de estar sedento
por um minuto teu eu tudo tento
já que por ti jurei não ter idade
Assim vou seguindo a tua imagem
livre caudal meu doce rio selvagem
construindo mil castelo no ar
Enquanto triste minha alma chora
só me resta o afago da flora
o verde tropical do teu olhar
Querido Zé
ResponderEliminarÉ, de facto, um tormento, saber que a nossa amada está perto de uma tempestade, e, pior ainda, sem a nossa presença.
Nem é preciso jurar não ter idade, porque eu acho que só a nossa parte material envelhece; o espírito, por mais anos que tenhámos, permanece sempre js olhos verdes para recordar.
Belo soneto!
Feliz daquela a quem ele se destina!
Um beijinho
da
Mana