Imagem do Google |
Serenos
são os dias sonolentos
a
tolher os ímpetos da vontade
na
corrente gelada e sem vaidade
da
vida quebrantada pelos ventos
Sem
valor soletramos os cinzentos
fins-de-tarde
que morrem sem idade
lendo
nas entrelinhas da verdade
mensagens
de tão mordazes momentos
Pelas
noites a lembrar soturnidade
a
lua moribunda não tem luz
por
isso só nos resta da saudade
da
prata que se foi e não seduz
a
crença de ser a mobilidade
o
jogo que na vida nos conduz
Uma imagem linda e um belo soneto tão rente ao inverno que apetece soletrar os "cinzentos fins-de-tarde" com o autor para que o sol nos aqueça o coração…
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Muita nostalgia que não retira beleza, antes a acrescenta, a um soneto perfeito.
ResponderEliminarConfesso que não gosto do Inverno... mas tenho que reconhecer que permite fotos muito lindas.
RE: Muito obrigada pelas palavras elogiosas na minha "CASA", Humberto. É bom saber que agradamos, dá ânimo para continuar...
Feliz Terça-feira e uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Belamente inspirado amigo.
ResponderEliminarO cinza, o frio, o sentimento de abandono e o desejo de aconchego em belo soneto fundo da nostalgia.
Aplausos amigo.
Humberto, vim conhecer o seu blogue e agradecer as palavras simpáticas que deixou no meu.
ResponderEliminarParabéns pelo seu soneto em perfeita norma camoniana.
Ele descreve um tempo em que é preciso resistir, na esperança de dias melhores...
Um fim de semana aconchegante.
As minhas melhores saudações.
~~~~~~~~
Dias que, apesar de cinzentos, nos induzem à reflexão. Apesar da vontade tolhida, a vida não pára na algidez do inverno. Só a mobilidade nos mantém firmes na caminhada.
ResponderEliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes