Se
se rendem à quebra do limite
se se cortam no gume da
navalha
como quem do desejo se
demite
sem saber de que lado da
medalha
é melhor agarrar
pois quem gravite
na vogal virtual que
sempre falha
- valorizam impulsos sem
rebite
de posse desvairada que
coalha
Remendar identidades
difusas
sem base nem suporte da
razão
só por graça
das vis hipotenusas
no fecho dos triângulos
que são
conceitos de sensações
inconclusas
mal-esboços
de débil sujeição
NOTA: Imagem do Google
Os efeitos de eco das suas rimas dão ao soneto uma musicalidade interessante. Gostei imenso da primeira quadra "Se se rendem à quebra do limite se se cortam no gume da navalha como quem do desejo se demite sem saber de que lado da medalha".
ResponderEliminarUma boa semana meu Amigo.
Um beijo.
Um poema brilhante :))
ResponderEliminarHoje:-Numa saudade que supera as maiores ousadias. [ Poetizando e Encantando]
Bjos
Votos de uma óptima noite
Um soneto magnífico. Os meus aplausos.
ResponderEliminarCaro Humberto, uma boa semana.
Abraço.
Aplausos, meu amigo, belíssimo soneto! Estive aqui ontem e pensei ter já comentado.
ResponderEliminar"Remendar identidades difusas
sem base nem suporte da razão
só por graça das vis hipotenusas"
Beijo.
E haverá limites?
ResponderEliminarUm poema interessante....
Beijos e abraços
Marta
Bonito soneto e de facto nas indecisões é melhor aceitar aquilo em que
ResponderEliminaracreditamos ...
Assim interpretei ...
Boa tarde, Poeta. Beijinho.