sábado, 22 de fevereiro de 2014

TRANSE

Não é partida nem chegada a luz

sem brilho nem fulgor por não querer

ter acesa a chama de se ver

com quem clama o sentido que traduz



ser pra não ser o nada que reduz

no teu peito o coração de suster

verdades de mentiras e só ter

o sal que nas lágrimas me conduz



Não é partida nem chegada em mim

os braços que me estendes pelo vento

se só sinto do seu sopro o tormento



de não sentir a brisa de cetim

da tua pele e sob os teus cabelos

não poder saciar nobres apelos

Imagem do Google


1 comentário:

  1. Querido Zé
    Um belo soneto, com uma certa dose de sensualidade, que denota uma certa tristeza decido à ausência da mulher amada.
    Muitos parabéns pela poética produção.
    Beijinhos
    Mana

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