Não
é partida nem chegada a luz
sem
brilho nem fulgor por não querer
ter
acesa a chama de se ver
com
quem clama o sentido que traduz
ser pra
não ser o nada que reduz
no teu
peito o coração de suster
verdades
de mentiras e só ter
o sal
que nas lágrimas me conduz
Não
é partida nem chegada em mim
os
braços que me estendes pelo vento
se só
sinto do seu sopro o tormento
de não
sentir a brisa de cetim
da tua
pele e sob os teus cabelos
não
poder saciar nobres apelos
Imagem do Google |
Querido Zé
ResponderEliminarUm belo soneto, com uma certa dose de sensualidade, que denota uma certa tristeza decido à ausência da mulher amada.
Muitos parabéns pela poética produção.
Beijinhos
Mana