Evidentemente que, se o
exemplo não vier de cima, pouco ou nada se pode esperar dos
filhos ou dos educandos, no caso da problemática sobre a qual
tenho estado a reflectir – a firme e criteriosa educação
e formação de menores.
Quantas queixas recordo
ter ouvido de pais angustiados, no período reservado ao
atendimento de pais e encarregados de educação!:
“porque o Marquinho é insuportável e não
faz nada do que se lhe diz”; “é que o Daniel chega
a virar-se contra a mãe e até lhe oferece porrada”;
“o Rui não quer estudar e eu é que não o
vou matar por causa disso”; “olhe, senhor professor, que a
Cátia Vanessa, em casa, é muito esperta e responde a
tudo, não entendo por que razão ela falha na
escola?!”...
Enfim, acima de tudo, em todos estes testemunhos confundem-se duas realidades dramáticas que, quer queiramos quer não, se encontram interligadas: a primeira diz respeito a uma certa ou mesmo completa incapacidade de educar e, a segunda, que é consequência da primeira e que com ela se enovela, denota a inconsequência e a irresponsabilidade destes pais, no que toca à necessidade de se estar atento e receptivo para aquilo que se vai passando em casa com os filhos, no sentido de se lhes dar resposta atempada e cabal.
Enfim, acima de tudo, em todos estes testemunhos confundem-se duas realidades dramáticas que, quer queiramos quer não, se encontram interligadas: a primeira diz respeito a uma certa ou mesmo completa incapacidade de educar e, a segunda, que é consequência da primeira e que com ela se enovela, denota a inconsequência e a irresponsabilidade destes pais, no que toca à necessidade de se estar atento e receptivo para aquilo que se vai passando em casa com os filhos, no sentido de se lhes dar resposta atempada e cabal.
Pior do que tudo isto, e
acabo como comecei, são os papás que tudo dão
aos meninos sem nunca os responsabilizarem por nada,
independentemente do seu merecimento e/ou precisão, como se a
vida não passasse de um fantasioso vale verdejante, inundado
de sol e repleto de borboletas, flores e passarinhos, sem surpresas,
dificuldades ou contingências, sem, aqui e ali, poderem surgir
os eventuais labirintos de certos túneis de escolhos,
apertados e escuros. Torna-se urgente e fundamental saber preparar as
crianças para o futuro que desponta já hoje.
NOTA: sobre esta matéria,
publicarei um soneto ainda hoje.
Imagem do Google |
Querido Ze
ResponderEliminarEstou contigo!
Como lamento a sorte de tantas crianças que foram nascer em determinados lares!
Ninguem se importa com elas...Nao tem quem as saiba educar,nem se preocupe em tentar saber. Exigem o que nunca sao capazes de fazer. Nao dao bons exemplos,mas exigem dos mais novos total perfeiçao em tudo o que façam .Nao dao atençao e querem que tudo corra bem.
Como lamento a vida de pobres crianças e adolescentes em tais lares!!!
Ao ver a imagem que ilustra este texto, fico a pensar que, na Natureza, os filhotes sao bem mais afortunados!!!
Muitos parabens pelo texto.
Beijinhos
Mana