Sempre que se fala de
drogas de impacto realmente problemático, para além do
álcool e do tabaco, estas de aceitação legal e
social mais ou menos pacífica, pensamos no conjunto
daquelas que inibem a actividade mental,
no grupo das que estimulam o cérebro,
e, por último, no leque das que alteram
desordenadamente o funcionamento cerebral,
tido e aceite por normal.
Comecemos,
então, pelo álcool, cuja ingestão provoca,
conforme os indivíduos, alterações
comportamentais que podem ser de agressividade ou depressão,
de euforia ou delírio, ou mesmo situações de
coma. O uso e abuso do álcool pode provocar também, com
o tempo, doenças graves como a cirrose hepática, a
gastrite ou sérias complicações cardíacas.
Os
indivíduos viciados na bebida podem acabar por se transformar
em autênticos pesadelos para as famílias respectivas,
são susceptíveis de problematizar o seu desempenho
profissional e, por fim, entram mesmo num beco sem saída, caso
não sejam efectivamente ajudados a tempo.
Já
o tabaco, constituído por mais de quatro mil substâncias
químicas, tende a provocar dependência muito
rapidamente, afectando a saúde pela acção da
nicotina que embota o cérebro. Já o monóxido de
carbono, resultante da combustão do tabaco, ao diminuir a
oxigenação das células, provoca o envelhecimento
prematuro, reduzindo substancialmente a qualidade de vida do fumador.
Os
riscos mais vulgarmente conhecidos, corridos pelos fumadores
inveterados, ligam-se ao cancro do pulmão e da laringe, à
bronquite crónica, ao efisema pulmonar, às úlceras
gástricas e duodenais e à deficiência
circulatória. As grávidas fumadoras violentam
brutalmente o próprio filho que geram, podendo este nascer
morto, atrofiado, ou contrair doenças terríveis para
toda a vida.
Passemos,
então, às drogas que inibem a actividade mental, onde
se incluem o álcool, os narcóticos e os barbitúricos,
tudo substâncias que retiram, a quem as consome, a acuidade
mental, o discernimento e a capacidade de acção.
Os
narcóticos derivam do ópio e integram a composição
química dos analgésicos e xaropes. Os barbitúricos,
por sua vez, são indutores do sono e devem ser tomados apenas
sob receita e rigorosa vigilância médicas. A heroína
é um perigoso opiáceo ilegal que leva à
dependência física e psicológica, ao coma e à
morte. A cola, conhecida como a “droga dos putos”, produz
euforia, descontrolo mental, embriaguez e até a perda de
consciência e morte. (CONTINUA)
Imagem do Google |
Querido Ze
ResponderEliminarNeste admiravel mundo novo, tantas abominaveis substancias para prejudicarem novos e menos novos!
Parabens pela reflexao a que este texto nos obriga.
Beijinhos
Mana