quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

SUBSTÂNCIAS TÓXICAS


Sempre que se fala de drogas de impacto realmente problemático, para além do álcool e do tabaco, estas de aceitação legal e social mais ou menos pacífica, pensamos no conjunto daquelas que inibem a actividade mental, no grupo das que estimulam o cérebro, e, por último, no leque das que alteram desordenadamente o funcionamento cerebral, tido e aceite por normal.

Comecemos, então, pelo álcool, cuja ingestão provoca, conforme os indivíduos, alterações comportamentais que podem ser de agressividade ou depressão, de euforia ou delírio, ou mesmo situações de coma. O uso e abuso do álcool pode provocar também, com o tempo, doenças graves como a cirrose hepática, a gastrite ou sérias complicações cardíacas.

Os indivíduos viciados na bebida podem acabar por se transformar em autênticos pesadelos para as famílias respectivas, são susceptíveis de problematizar o seu desempenho profissional e, por fim, entram mesmo num beco sem saída, caso não sejam efectivamente ajudados a tempo.

Já o tabaco, constituído por mais de quatro mil substâncias químicas, tende a provocar dependência muito rapidamente, afectando a saúde pela acção da nicotina que embota o cérebro. Já o monóxido de carbono, resultante da combustão do tabaco, ao diminuir a oxigenação das células, provoca o envelhecimento prematuro, reduzindo substancialmente a qualidade de vida do fumador.

Os riscos mais vulgarmente conhecidos, corridos pelos fumadores inveterados, ligam-se ao cancro do pulmão e da laringe, à bronquite crónica, ao efisema pulmonar, às úlceras gástricas e duodenais e à deficiência circulatória. As grávidas fumadoras violentam brutalmente o próprio filho que geram, podendo este nascer morto, atrofiado, ou contrair doenças terríveis para toda a vida.

Passemos, então, às drogas que inibem a actividade mental, onde se incluem o álcool, os narcóticos e os barbitúricos, tudo substâncias que retiram, a quem as consome, a acuidade mental, o discernimento e a capacidade de acção.

Os narcóticos derivam do ópio e integram a composição química dos analgésicos e xaropes. Os barbitúricos, por sua vez, são indutores do sono e devem ser tomados apenas sob receita e rigorosa vigilância médicas. A heroína é um perigoso opiáceo ilegal que leva à dependência física e psicológica, ao coma e à morte. A cola, conhecida como a “droga dos putos”, produz euforia, descontrolo mental, embriaguez e até a perda de consciência e morte. (CONTINUA)


Imagem do Google







1 comentário:

  1. Querido Ze
    Neste admiravel mundo novo, tantas abominaveis substancias para prejudicarem novos e menos novos!
    Parabens pela reflexao a que este texto nos obriga.
    Beijinhos
    Mana

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