E
é chegado o momento de fazer alusão a algumas das
principais drogas que afectam o sistema nervoso central
e
contribuem para o incremento da actividade mental de forma
incrivelmente rápida, mas perigosa. Podemos começar
pelas anfetaminas,
psicostimulantes capazes de acelerar o indivíduo, quer física
quer psiquicamente, iludindo a fadiga natural e impedindo
simultaneamente a indução do sono.
Sendo
as anfetaminas um
estimulante de altíssimo risco, acabam sempre, portanto, por
levar o seu utilizador a pagar, para além do elevado preço
inicial de aquisição do produto, um outro preço
de comprometimento do seu normal estado de saúde, que fica
possuído de agressividade repentina, ansiedade, insónia,
taquicardia e hipertensão.
Também
a cocaína
provoca o mesmo tipo de reacções comportamentais nas
pessoas que a consomem, sofrendo, assim, alterações das
suas maneiras de ser, sentir e agir. Se o consumidor de cocaína
não parar a tempo e horas, pode vir a ser alvo de alucinações
paranóides, bem como vir a sofrer de problemas circulatórios
e cardíacos sérios. Por último, os consumidores
renitentes podem vir a sofrer de convulsões, serem sujeitos a
situações de coma, e, por fim... a morte.
Mais
do que um estimulante, mas não ainda propriamente
alucinogénio, é o famigerado e tão popular
“ecstasy”.
Esta droga tem constituído uma autêntica praga,
principalmente entre a juventude galhofeira, viciada na “naite”,
sendo consumida a torto e a direito, numa busca irracional, mimética
e seguidista de desinibição e euforia induzidas.
Resultado: fica
alterado o ritmo cardíaco; surgem complicações
respiratórias; eleva-se a tensão arterial; despontam
comportamentos psicóticos. Também não estão
fora de questão as lesões cerebrais irreversíveis
ou mesmo a morte prematura.
No
âmbito agora dos alucinogénios temos o terrífico
LSD,
droga altamente perturbadora do funcionamento do sistema nervoso
central; esta substância consegue rapidamente disfuncionalizar
o cérebro de quem a consome, provocando afecções
da própria consciência com alucinações de
vários tipos. A título de exemplo, recordem as
célebres “trips”
de que os “hippies” dos
anos de 1960 se não conseguiam furtar (filme “Easy
Rider”),
apresentando-se despersonalizados ou angustiados ou em pânico,
protagonizando mesmo crises de carácter psicótico, no
caso da experiência ter dado para o torto.
E
fechamos com o haxixe
que, como está provado, embota declarada e visivelmente o
cérebro, levando à confusão relativamente ao
espaço e ao tempo contextuais, à diminuição
da capacidade reflexiva, de atenção, de memória
e de raciocínio. O uso e abuso desta droga pode perenizar este
tipo de limitações, para além de provocar
maleitas graves, não só ao nível do aparelho
respiratório, cardiovascular, sexual (reprodutivo), mas também
nas capacidades e competências intelectuais, profissionais,
familiares, sociais, etc., etc., etc....
Imagem do Google |
Fiquei mais rica depois de ler este magnifico artigo.
ResponderEliminarObrigada pelo alerta.
Beijinho amigo.
Querido Zé
ResponderEliminarUm texto muito importante, que bem refere as consequências nefastas do uso de «drogas».
Os jovens deviam ter conhecimento de tudo o que foi escrito, para melhor se protegerem.
As minhas felicitações.
Beijinhos
Mana