domingo, 23 de fevereiro de 2014

ESTIMULANTES DE ALTO RISCO E ALUCINOGÉNIOS

E é chegado o momento de fazer alusão a algumas das principais drogas que afectam o sistema nervoso central e contribuem para o incremento da actividade mental de forma incrivelmente rápida, mas perigosa. Podemos começar pelas anfetaminas, psicostimulantes capazes de acelerar o indivíduo, quer física quer psiquicamente, iludindo a fadiga natural e impedindo simultaneamente a indução do sono.



Sendo as anfetaminas um estimulante de altíssimo risco, acabam sempre, portanto, por levar o seu utilizador a pagar, para além do elevado preço inicial de aquisição do produto, um outro preço de comprometimento do seu normal estado de saúde, que fica possuído de agressividade repentina, ansiedade, insónia, taquicardia e hipertensão.



Também a cocaína provoca o mesmo tipo de reacções comportamentais nas pessoas que a consomem, sofrendo, assim, alterações das suas maneiras de ser, sentir e agir. Se o consumidor de cocaína não parar a tempo e horas, pode vir a ser alvo de alucinações paranóides, bem como vir a sofrer de problemas circulatórios e cardíacos sérios. Por último, os consumidores renitentes podem vir a sofrer de convulsões, serem sujeitos a situações de coma, e, por fim... a morte.



Mais do que um estimulante, mas não ainda propriamente alucinogénio, é o famigerado e tão popular “ecstasy”. Esta droga tem constituído uma autêntica praga, principalmente entre a juventude galhofeira, viciada na “naite”, sendo consumida a torto e a direito, numa busca irracional, mimética e seguidista de desinibição e euforia induzidas. Resultado: fica alterado o ritmo cardíaco; surgem complicações respiratórias; eleva-se a tensão arterial; despontam comportamentos psicóticos. Também não estão fora de questão as lesões cerebrais irreversíveis ou mesmo a morte prematura.



No âmbito agora dos alucinogénios temos o terrífico LSD, droga altamente perturbadora do funcionamento do sistema nervoso central; esta substância consegue rapidamente disfuncionalizar o cérebro de quem a consome, provocando afecções da própria consciência com alucinações de vários tipos. A título de exemplo, recordem as célebres “trips” de que os “hippies” dos anos de 1960 se não conseguiam furtar (filme “Easy Rider”), apresentando-se despersonalizados ou angustiados ou em pânico, protagonizando mesmo crises de carácter psicótico, no caso da experiência ter dado para o torto.



E fechamos com o haxixe que, como está provado, embota declarada e visivelmente o cérebro, levando à confusão relativamente ao espaço e ao tempo contextuais, à diminuição da capacidade reflexiva, de atenção, de memória e de raciocínio. O uso e abuso desta droga pode perenizar este tipo de limitações, para além de provocar maleitas graves, não só ao nível do aparelho respiratório, cardiovascular, sexual (reprodutivo), mas também nas capacidades e competências intelectuais, profissionais, familiares, sociais, etc., etc., etc....


Imagem do Google


2 comentários:

  1. Fiquei mais rica depois de ler este magnifico artigo.
    Obrigada pelo alerta.
    Beijinho amigo.

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  2. Querido Zé
    Um texto muito importante, que bem refere as consequências nefastas do uso de «drogas».
    Os jovens deviam ter conhecimento de tudo o que foi escrito, para melhor se protegerem.
    As minhas felicitações.
    Beijinhos
    Mana

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