a celebração
dos sentidos
Sob o sol quente da pele
na revelação
dos lábios e dos seios
agitam-se os
corações
num cortejo de
carícias
Na euforia da festa
no auge da romaria
brilham luzes de mil
cores
soam rufos de
tambores
Na loucura travessa
dos olhares
que fortalece a
coragem de remar
agarro as tuas coxas
delirante
e navego o barco do
teu corpo
na enseada
humedecida dos juncais
A festa somos nós
no foguete que sobe
aos céus veemente
Enquanto comemoras amplexos
a Ria devolve o Sol ao espaço
a Ria devolve o Sol ao espaço
Belo, este poema!
ResponderEliminarBji, poeta.
É o dizer de amar!
EliminarBji, poetisa.
o amor somos nós
ResponderEliminare a euforia celebrada no amplexo da pele
ficou bela a festa, pá! :-)
Abraço, poeta!
É um instante de infinito que a eternidade do ser colhe...
EliminarSó o amor o permite!
Um forte abraço, grande poeta e amigo, Manuel Pintor.
É a festa dos sentidos e das palavras que os celebram...
ResponderEliminarAbraço.
É um frenesim de emoções, bem no âmago da alma.
EliminarUm abraço, poetisa Graça Pires.
Humberto, obrigado pela visita á minha Ondjira. Volte sempre, hoje estou com pressa mas tenho de voltar aqui para o ler com mais vagar.
ResponderEliminarA minha esposa é de Ovar, somos quase vizinhos mas actualmente vivo em Inglaterra. Obrigado por ser fa de Angola.
kandandu
Namibiano
Apareça sempre, Namibiano Ferreira.
EliminarUm abraço.
Olá, Zé
ResponderEliminarMais uma bela maneira poética de louvar o amor erótico.
Esse teu génio lírico revela uma certa experiência de vida e de amor, que se expressa em versos harmoniosos.
Parabéns.
Um beijinho
Mana