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Passei a vida toda à tua espera
passei eu tantos anos de agonia
não quis soltar ao vento essa quimera
único sol de vida tão sombria
Onde estavas quando por ti chamei
onde foste quando por ti demente
inerte moribundo já nem sei
só senti rebentar meu peito ardente
Ao sonhar ver teu corpo imaculado
envolver-me com graça e sentimento
despertava mais tarde torturado
ao carpir esse triste e vil tormento
Onde vais que não vês meu desalento
onde estás no momento em que te canto
são demais as nuvens no céu cinzento
oh como dói a chuva do meu pranto
Meu querido amigo,
ResponderEliminarés imparável, incomparável, na tua arte poética .
E na vertente sonetista, arrasas.
Conteúdo? Tudo dito! Ainda há românticos.
Abraço fraterno
Querido Zé
ResponderEliminarTrocadilhos, hipérboles, mil figuras de estilo, para um poema de amor bem sofrido!
Óptimo ritmo, para aguardar dias melhores: os de um amor correspondido e presente.
Muitos parabéns.
Beijinhos
Mana.