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Com que ternura recordo
o teu abraço sentido
com que amargura te bordo
a ouro no meu gemido
... Hoje não soube de ti
não senti a tua voz
tremi de frio e de medo
revi tempos em que nós
tu meu rio eu degredo
para podermos estar sós
inventámos uma ilha
onde o tempo foi parar
vivemos essa partilha
em busca do nosso espaço
amarrando num só laço
toda a imensidão do mar...
Com que saudades eu bordo
o teu afago divino
o meu tão sonhado hino
com que ternura recordo
1997
- Porto (Clube Sportivo Nun, Álvares)
VIII
JOGOS FLORAIS
Querido Zé
ResponderEliminarUma recordação escrita a ouro!
Formalmente, muito agradável, com ritmo!
Há uma narração bem poética,metáforas,hipérboles,um sem número de recursos de estilo que muito enriquecem a composição!
Parabéns
Beijinho
Mana