domingo, 16 de março de 2014

PERDIÇÃO

Imagem do Google

Tu brilhas cintilante no meu canto
ofuscas qualquer oiro de repente
prendes-me mais que o mais belo poente
cegando o meu olhar de luz e pranto

Ecoa a tua voz que por encanto
me soa a água fresca da nascente
tão doce cristalina e corrente
que me faz entorpecer tanto tanto

Eu já nem sei quem sou por te não ter
eu só sou quem te traz no peito a arder
quem por ti brada plangente e rendido

À maré cheia do teu seio puro
clamor calor emanando do escuro
degredo onde me sinto perdido


5 comentários:

  1. Manel!
    Que encanto de soneto, meu amigo!
    Qual Camões, Bocage....tu herdaste os genes....
    Abraço querido amigo!

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    1. Manelinha, beijinhos!
      Mas, olha que isso é muita responsabilidade.
      Como é que eu agora mantenho o nível?!...
      És uma querida!

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  2. Que belo soneto de amor, amigo. Gostei do conteúdo e da sua rima, nem sempre fácil de conseguir, assim...
    Abraço.

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  3. Querido Zé
    Soneto de exaltação da mulher amada.
    Belos jogos de palavras.
    Aplaudo.
    Beijinhos
    Mana

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