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Rasga-se-me
o pensamento nos sulcos do poema
mas
não sei se nasce aqui o tal caminho
nem
sei tão pouco se sou senhor deste destino
ao
sentir a pulsão do desejo que se move descontínuo
vergado
sob o peso de ancoragens divididas
Sou
de novo trucidado pela chibata do cifrão
por
isso busco a sagração do infinito
a
essência transbordante deste povo
a
súbita expressão do lirismo cintilante
rente
ao uno simbólico mais prosaico
num
assomo de carácter parcial e fraccionário
Nesta
Babel sincrética de labirintos e desvios
a
palavra é o gesto que toca a reunir
esboço
de signos a rebate sem recato nem pudor
na
persistência do desejo que esgrime a Liberdade
Depois
de Abril ter passado na ausência da memória
de
tudo quanto nele se apagou por ter lá estado
resta
a urgência da verdade de que falo
de
novo Abril – uno verdadeiro autenticado
Gostei imenso.
ResponderEliminarExcelente poema para comemorar o 25 de Abril.
Caro Humberto, um bom fim de semana.
Abraço.
Um texto bem verdadeiro. Adorei ler:))
ResponderEliminarHOJE, DO NOSSO GIL ANTÓNIO :-Meu amor: Eu estou aqui.
Bjos
Votos de uma óptima noite
Meu querido Zé
ResponderEliminar«...trucidado pela chibata do cifrão»- como eu te entendo! Mas, ...é Abril, e é tempo de Liberdade. Estás livre, estamos livres e vamos viver a nossa Liberdade.
Admiro muito a tua capacidade de produção, sempre com belos e «bem recheados» poemas..
Um beijinho
Mana
Que os nossos irmãos portugueses sejam sempre felizes, li esse belo poema ontem, dia 25. Liberdade sempre.
ResponderEliminarBeijo