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Que dizer da tal
pós-modernidade
do
sujeito sujeito a tal revés
que
dizer da mentira a da verdade
do
tempo já sem tempo nem marés
Que
colher da vertigem da cidade
com incautos prostrados a seus pés
por
isso se me juras ter idade
se
palmilhas o chão de lés-a-lés
agarra
o simbolismo que se tece
nas
costas do fetiche mais atroz
e
se cultivas laços e afectos
pensa-te no quanto tudo fenece
no
fulgor intrépido do algoz
desejando os contactos mais dilectos
Resumo o poema numa palavra:- BRILHANTE
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Cumprimentos
.
** Solitária em Campo Florido ( Poetizando e Encantando ) **
Um vazio intrínseco do próprio “eu” que leva a mecanismos de compensação dos quais o excesso de consumo é um exemplo. Tudo isto agravado por um meio ambiente cheios de tentações traiçoeiras e aparentemente fáceis.
ResponderEliminarUm excelente poema profundamente analítico da nossa sociedade.
Gostei muito. Beijinho Poeta.
Olá amigo! Vim agradecer sua visita e parabenizá-lo por este lindo poema em que destaca com maestria essa sociedade, essa pós-modernidade.
ResponderEliminarSimplesmente bela e sábia poesia. parabéns! Abraços
Ótimo poema, Humberto, tantas verdades ditas numa sociedade globalizada em que ter, o mostrar e o exibir-se ditam a moda da futilidade, do vazio. E o comercio se beneficia com suas ofertas mascaradas que iludem os menos avisados.
ResponderEliminarUm bom domingo e parabéns, poeta!
bjs
O seu excelente soneto levou-me a um texto de José Tolentino de Mendonça que diz, "A sociedade de consumo com as suas ficções e vertigens, promete satisfazer tudo e todos e, falaciosamente, identifica a felicidade com o estar saciado"...
ResponderEliminarUma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.