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Do
que fica passado no presente
só
de reter daí o movimento
faz
sentir na ferrugem dissidente
embalos
de fantasmas a contento
O
sol sem se mover é ponto assente
faz-nos
perder a noção de relento
tão
tonta circular que não desmente
fechar-se
para se abrir ao intento
de
inovar fantasias sem formato
já
que perras voláteis e vazias
persistem
na nudez do desbarato
Contudo
dir-te-ei por ser tão cedo
que
há quem entretenha os seus dias
dormindo
à sombra do arvoredo
Há que ter sempre presente e nunca as deixar perder, recordações antigas e certezas que aprendemos durante a nossa vida . Beijinho, Poeta.
ResponderEliminarNão sei se alcancei...
Sentir uma presença ausente. Saber que tudo e todos os que nos rodeiam fazem parte da via que herdámos ou escolhemos. O seu soneto, excelente, lembra-me que ninguém se deve acomodar, mas sim interagir com aquilo que o Cosmos nos oferece…
ResponderEliminarUma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.
Querido Zé
ResponderEliminarE assim continuarão a suceder-se os dias e as noites! Vamos aproveitar uns e umas muito bem.
Belo poema, como sempre fazes!
Um beijinho
Mana
Assimilei nesse seu belo soneto a nossa pura realidade. Muitas vezes estamos rodeados de gente e numa solidão cada vez mais crescente, porém recordando Artur da Távola, "quem tem vida interior jamais padecerá de solidão'. E nesse mundinho cada vez mais violento, mais egoísta, isso tende a crescer. Coisas excelentes acontecem em nossas vidas, outras, o 'leme' tem de ficar em nossas mãos. E nessa era da informática, a interação virtual será cada vez maior. E são esses os novos tempos, foi essa nossa escolha.
ResponderEliminarBeijo, Humberto, uma ótima semana.
Fantástico maravilhoso:))
ResponderEliminarHoje:-Quando o sol brilha em desalento.
Bjos
Votos de uma óptima noite
Has compuesto un magistral soneto. Todo un placer leerte, gracias.
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