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De tão leves as
penas que carregas
pesam
apenas ardis de glutão
que
pagam para te verem às cegas
resvalar
sem sentido nem feição
Não
vistas a tua saia de pregas
a
teus pés inefável lá no chão
nem me digas que sempre que me negas
que
te vista ou dispa de ilusão
se
finam as vontades de tecer
nas
sombras que tão sedenta desvelas
nas
chamas que para ser e não ser
apagas
ainda que não acesas
querendo
sem querer as sequelas
sabendo
sem saber das incertezas
Gostei de ler. Que seu dia seja poético com muita suavidade. Beijinho, Poeta
ResponderEliminarLindo poema e a figura humana
ResponderEliminarQue aparece na fotografia,
Humberto, acredito, deveria
Ser a imagem que não se profana
Por ser tão frágil a uma sanha insana
De sedução ou de pornografia,
Em que o anjo não despir-se-ia
Para servir de sol na tribuzana!
Essas pernas são pernas simplesmente!
As pernas da amante que sexualmente
Servem à volúpia tão afim ao gozo
São outra pernas; de exuberante
Visão! Que cala o falo e voz do amante
É o silêncio voluptuoso!
Gostei do teu poema, amigo e como versejador fiz a releitura com uns versinhos! Minha gratidão! Abraço fraterno! Laerte.
Lindo. Um Verdadeiro desassossego :))
ResponderEliminarHoje:-"A carta" - a esperança é a minha única salvação. {Poetizando e Encantado}
Bjos
Votos de uma óptima Sexta - Feira.
Olá
ResponderEliminarE assim vivemos, num constante «desassossego»!
Que forma mais linda de o expressares!
Um beijinho
Mana