sábado, 25 de janeiro de 2014

DE SAUDADE EM SAUDADE

Imagem do Google
É na dor que de saudade em saudade
vou tecendo as malhas do sofrimento
sem querer sucumbir ao vil tormento 
de te saber perto da tempestade

Sacudo como posso esta ansiedade
teu coração é meu de estar sedento
por um minuto teu eu tudo tento
já que por ti jurei não ter idade

Assim vou seguindo a tua imagem
livre caudal meu doce rio selvagem
construindo mil castelo no ar

Enquanto triste minha alma chora
só me resta o afago da flora
o verde tropical do teu olhar



1 comentário:

  1. Querido Zé
    É, de facto, um tormento, saber que a nossa amada está perto de uma tempestade, e, pior ainda, sem a nossa presença.
    Nem é preciso jurar não ter idade, porque eu acho que só a nossa parte material envelhece; o espírito, por mais anos que tenhámos, permanece sempre js olhos verdes para recordar.
    Belo soneto!
    Feliz daquela a quem ele se destina!
    Um beijinho
    da
    Mana

    ResponderEliminar