sexta-feira, 24 de março de 2017

MULHERES E HOMENS



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          Neste mesmo Blogue, se não nos falha a memória, escrevemos, há já algum tempo, sobre a Educação integrada numa Ética Global, é claro, para efeitos de observância efectiva, visando, evidentemente, os seus resultados práticos, ao arrepio de tudo ou quase tudo o que não tem acontecido nesse âmbito tão necessário e estruturante da vida das pessoas e das comunidades.

          No final do referido escrito, juntámos uma nota que apontava para a urgência com que deve ser olhado e revisto o protagonismo da mulher em sociedade, sob todos os pontos de vista, tendencialmente anquilosantes e deploráveis: "(...) o papel da mulher na(s) sociedade(s), sobre o qual recaem mais expectativas, exigências e arbítrios; violências, perseguições e chantagens, sem que as coisas tenham mudado significativamente de feição. Nesta conformidade, a Educação, seja em que país for, deve ser capaz de agarrar todo este conjunto de valores culturais universais" (Educação e Ética Global), "rumo à promoção de uma tão necessária como, até aqui, arredia ética global."

          Por mera questão de coerência e, fundamentalmente, por motivos de consciência, tanto quanto nos tem sido dado observar, investigar, analisar, isto é, estudar, relativamente a um assunto de tão grande importância, mas, talvez, por isso mesmo, de tão polémica leitura, não é possível embarcar em ideias pré-concebidas, em máximas do senso-comum, em cultos de puro arbítrio modal, nem em conveniências seguidistas -- daquelas que têm tentado operar uma espécie de pensamento único global, pré-formatado, em nome de inconfessáveis desígnios. 

          O Homem e a Mulher são iguais, no que toca a direitos e a deveres, quanto mais não seja, na sociedade Ocidental, já que em certas culturas a situação dos géneros está sujeita a directrizes díspares, disfuncionais, que não levam em linha de conta as legítimas expectativas do género feminino... se é que estas chegam alguma vez a ter a oportunidade sequer de esboçar algum sinal de afirmação.

          Mas, falar de direitos e deveres iguais significa também o reconhecimento das especificidades fabulosas, extraordinárias, mágicas, gratificantes das diferenças: são precisamente estas que tornam a vida na Terra suportável: alguém escreveu que a vida do ser humano é insuportável e solitária, desde o nascimento até à morte, e é apenas no âmbito do amor que experimentámos a ilusão da companhia, do aconchego, da pertença. Nada mais certo.

A mulher é naturalmente feminina, sensual, sedutora e deve ser respeitada na sua dignidade pessoal sem que esses atributos possam ser explorados para fins degradantes. O homem é constitucionalmente viril, mais possante, e deve tirar partido dessas características para compreender, aceitar e proteger o seu par, em família. Logo, ambos os géneros devem respeitar-se mutuamente, sendo capazes de construir as suas vidas em harmonia, integrando as comunidades sociais de forma a viver o presente com sentido de responsabilidade, preparando o futuro profícua e tranquilamente, sem macular a honra e a dignidade de cada um e de todos.

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1 comentário:

  1. Meu caro amigo, não posso estar mais de acordo com o que escreveu aqui. As mulheres, tão diferentes dos homens, devem ter os mesmos direitos e oportunidades, mutuamente se respeitando.
    Gosto de o ler.
    Um bom fim de semana.
    Um beijo.

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