Tu não és como roupa-de-franceses
porque já me pertences sevilhana
depois de teres dito algumas vezes
me gusta la pulsión lusitana
Diz trapos e farrapos dos soezes
sopros da tua boca mariana
fazer prazer sentido todos os meses
nos dias da loucura mais insana
Tu sabes que te quero à queima-roupa
no fogo de te sabre bem despida
pois nos beijos trocados ninguém poupa
Badiana meu anis-estrelado
aroma tão frutado suicida
serás sempre sem ser o outro lado.
Nota: Roupa-de-franceses - coisas que todos julgam poder utilizar sem licença do dono.
* imagem do Google