Por chamar à razão o dia-a-dia
nas noites inaudíveis de tortura
perora vigilante sem-valia
o gume do segredo que perdura
Em torno do discurso que filia
os indeláveis traços de loucura
tons emergem p`ra negar alforria
zombando de quem da dor se depura
Por que velhos caminhos sufocantes
por que duras veredas sem arrimo
se repetem jornadas como dantes (?)
Como se de sol a sol não mudasse
esse lodoso tropismo de limo
infecto na rotina de feirantes
Imagem do Google
O silêncio pode ser um gume, o lado mais afiado da dor, tal como as palavras por mais silenciosas que se apresentem. Um soneto intenso, meu Amigo.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Caro Humberto
ResponderEliminarGume cortante o silêncio, quando se joga nisso o bem-estar e a vida.Segredos que se guardam, que abafam o discernimento e acabam por atormentar a vivência ao nosso redor.
Tenha uma boa semana.
Abraço
Olinda
Um poema profundo e sentido onde o gume do silêncio envolve todas as palavras.
ResponderEliminarUm grande abraço
o silencio pode ser de muitas maneiras gostei do que li bjs saude e obrigada pela vesita no meu cantinho volte sempre
ResponderEliminarRessalta do poema uma certa inquietude que fere, pela deriva de atos persecutórios.
ResponderEliminarO livre arbítrio inerente a todo o ser humano pode desviá-lo de rotinas estéreis.
Aproveito a visita ao teu blog para te convidar a participar na iniciativa que proponho e que muito a pode valorizar.
Para tal aceder a:
1ª CELEBRAÇÃO DE S. VALENTIM
A SETA DE CUPIDO
Abraço fraterno.
Juvenal Nunes
Preguntas que nacen del dolor y el silencio, y es que el amor es intenso pero tambien lastima
ResponderEliminarMe ha gustado leerte
Un abrazo
Carmen
O seu soneto resultou bem enfático e expressivo...
ResponderEliminarO 'gume do silencio', como uma condenação...
Há seres que parecem perseguidos pela dor...
Saúde e dias bons. Abraço, Humberto.
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