sexta-feira, 6 de março de 2015

ANTECEDENTES DA CRISE GLOBAL (I)

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Wilhem Reich, depois de estudos aturados, concluiu que nas sociedades primitivas (actuais), não se verificam neuroses ou psicoses, uma vez que não se desenvolvem as causas que as poderiam determinar, isto é, as proibições repressivas durante a infância e a adolescência e, no computo dessas mesmas sociedades está ausente a luta de classes. 

Nas formações económico-sociais seguintes a exploração do trabalho de uns por outros gerou o antagonismo classicista, marcado, em primeiro lugar, pelo regime esclavagista; pelo regime feudal onde os senhores exploravam o trabalho dos servos; e, finalmente, no regime capitalista onde o patrão explora o operário. A ilusão do socialismo viria apenas adiar essa marca tão idiossincraticamente humana que é a de tirar sistematicamente partido dos mais frágeis. E isto para dar de barato que alguma vez o socialismo terá resultado... 

O Estado terá surgido na altura do aparecimento da escravatura. Segundo Lenine, o Estado é uma máquina que permite a uma classe oprimir outra, mantendo a sujeição de todas as classes que dependem da dominante. Hengels disse que o Estado é um produto da própria sociedade, que surge em determinada fase do seu processo evolutivo. No entanto, e de acordo com as doutrinas teocráticas, o Estado teve a sua concessão através do direito divino sobrenatural.

Esta teoria lembrava que o poder do Rei era-lhe outorgado por Deus. Por isso, o Rei nunca deveria contrariar a vontade de Deus, sob pena de ser objecto de castigo divino. Nesta medida, o Rei procurava cumprir, não exorbitando os seus poderes.

Jean-Jacques Rousseau, no seu "O Contrato Social", afirmou que o Estado tinha origem num pacto social, de forma racional e deliberada depois de um consenso colectivo. Recorde-se ainda a importância deste autor, já que os grandes princípios constantes da "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão", de 1789, fazem parte de "O Contrato Social".


CONTINUA....


Imagem do Google - Wilhem Reich


1 comentário:

  1. Aqui está uma forma de aprender alguma coisa quer concordemos quer não...
    Abraço.

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