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Eu sei que sou só teu de mais ninguém
tu já soubeste um dia ser só minha
então bebemos o néctar da vinha
que fora semeada no além
Ao chegares prendeste-me como alguém
que trouxe no seu porte de rainha
novo alento à minha alma sozinha
beleza que no mundo ninguém tem
No teu corpo a Primavera continha
o encanto do chilreio de andorinha
o perfume do teu ventre de flor
Sinto no peito a chaga da loucura
esta dor de ficar sem sepultura
se não vens procurar-me meu amor
Um excelente soneto de amor sentido. Há sempre em cada sonho uma andorinha que vem e parte...
ResponderEliminarBeijo, amigo.
Querido Zé
ResponderEliminarA imagem é maravilhosa!
Que bom, quando amamos e somos correspondidos!
Essa «rainha» merece bem a homenagem.
Noto uma certa tristeza, no final do soneto, talvez devida ao afastamento involuntário dos amantes.
Gostei imenso.
Um beijinho
Mana